Nunca a base do governo esteve tão dividida

Em toda a história política do Maranhão a base do governo sempre foi unida quando o assunto é sucessão estadual ou na escolha do candidato a senador da República. Governo é governo, repetem sempre os velhos e novos aliados. Mas não é isto que se tem observado no cenário político maranhense. Há uma desunião que só a oposição experimenta a cada pleito estadual. As eleições localizadas, as regionais, sempre causam atritos e divergências entre as alas em cada cidade. Mas na hora do pega pra capar estadual, a turma toda se une. Foi assim quando o Palácio dos Leões decidiu apoiar o nome do saudoso Jackson Lago. Toda a base se uniu ao projeto do então governador José Reinaldo Tavares. Apenas um grupo pequeno manteve a lealdade ao grupo Sarney. Naquela época, os apoiadores de Jackson Lago são os mesmo que pularam para a nau sarneista quando o barco do governador do PDT fez água e ele teve o mandato cassado. Mas agora o cenário se mostra diferente. Os dois leões do Palácio não conseguem mais rugir alto. O governo, pelo visto, deixou de ser visto como governo e ficou esquálido. A base se dividiu e não consegue nem ser harmônica na escolha do candidato a senador, exceto se a governadora Roseana Sarney sair candidato. Fora disso, a briga é feia e promete. O governo já rompeu com um presidente da Assembleia Legislativa, no governo de Luiz Rocha. O presidente Celso Coutinho não teve mais força que o Palácio dos Leões e saiu derrotado. Hoje o quadro revela a medição de forças entre o Legislativo e Executivo. Isso faz parte da democracia. Mas quando um caminha para um lado e outro se distancia, todos perdem. Sinal de que os interesses pessoais estão pulsando mais alto. fonte http://www.luiscardoso.com.br/

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