Soltura De Paulo Preto Não Convence O MPF E Decisão De Gilmar Mendes Pode ‘Cair Por Terra’

Na última sexta-feira, 12 de maio, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) gilmar mendes concedeu a liberdade ao ex-diretor da DERSA, apontado como o comandante de desvios em obras pública de São Paulo envolvendo corrupção e lavagem de dinheiro. Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, também mantinha contas bancárias fora do país. A promotoria da Suíça enfatizou o valor de R$ 133 milhões em contas no país europeu.
O ministro Gilmar Mendes relevou as acusações e colocou Paulo Preto livre das grades da Polícia Federal. Uma tentativa também foi feita para evitar que o ex-diretor fosse obrigado a comparecer em um interrogatório no Ministério Público Federal nesta última segunda-feira, 14 de maio.
No entanto, a soltura de Paulo Preto não convenceu o MPF. A tentativa de Mendes em livrar o interrogatório na segunda-feira foi em vão e o MPF aguardava a chegada do ex-diretor. Segundo a procuradora Adriana Scordamaglia, a ausência de Paulo Preto exibiu um claro desrespeito as autoridades da primeira instância, e também aos outros corréus envolvidos no caso.
Desta forma, a procuradora decretou uma nova prisão preventiva, que segundo ela, trará ”garantia da instrução processual, da ordem pública e conveniência da mesma”. A decisão da procuradora vai de contra ao posicionamento do ministro do Supremo , que facilmente concedeu a liberdade ao ex-diretor.
O advogado do investigado enfatizou que Paulo Preto só não compareceu a audiência por conta da decisão do Supremo dada por Mendes.
Paulo Preto é apontado como o operador do PSDB, ele teria recolhido um suborno de R$ 173 milhões em obras da Prefeitura de São Paulo.
Nas investigações, Paulo Vieira teria intimidado duas testemunhas, é o que afirma a Procuradoria. A defesa do acusado diz que o ex-diretor não fez nenhuma ameaça com envolvidos na ação.
Assalto
O ex-diretor da Dersa foi assaltado em sua residência na cidade de Campos do Jordão, São Paulo. Os ladrões levaram joias, relógios, faqueiro, aparelhos de TV, óculos, tênis, bolsas de viagens e a quantia de R$ 7.300.
O caseiro contou que foram duas invasões na casa, sendo a primeira no dia 28 de abril e outra no dia 29 de abril. Cofres foram levados pelos bandidos.
Sem estrutura
Parentes de Paulo Preto afirmaram que o ex-diretor não tem mais ”estrutura” para aguentar uma nova prisão. O fato é desgastante para sua família e exibe um drama familiar.

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