O ex-vereador de São Luís, Batista Matos
(PPS) criticou a entrevista tresloucada do senador Edison Lobão Filho
(pré-candidato da oligarquia e que representa a continuidade das
práticas e do modelo fracassado de governar do grupo Sarney) concedida,
na tarde desta quarta-feira (7) ao jornal O Estado do Maranhão e
repercutida na rádio Mirante AM.
A forma baixa e torpe com que Edinho
atacou Flávio Dino e os impropérios ditos, num total ato de insanidade,
faz parte, segundo Batista Matos, da personalidade do candidato da
família Sarney ao governo.
No facebook, o ex-vereador recordou a visão que Edinho tem sobre a palavra Ética. Abaixo, a íntegra do comentário de Matos.
Faça o que eu digo, não faça o que eu faço….
Sua
excelência o senador Edinho Lobão (PMDB) parece não gostar do poeta
Chico Buarque, que na composição Fado Tropical, ensina uma verdade que o
senador insiste em não reconhecer. No texto, o poeta ensina: “Se trago
as mãos distantes do meu peito, É que há distância entre intenção e
gesto”’. Em suma, para o neo candidato, prevalece o velho e falso
conselho: ‘faça o que eu digo, não faça o que eu faço!
Apesar do discurso em que pede campanha
limpa, o senador e pré-candidato ao governo do Maranhão Edinho Lobão
(PMDB) vem mostrando a cada passo que a fala é uma, mas a prática de
suas ações é outra bem diferente. Fora os fatos mais recentes, um deles
em que oferece R$ 20mil pra quem lhe entrega-se documentos com provas de
má gestão ou roubo na Embratur, que foi dirigida pelo candidato da
oposição Flávio Dino (PC do B), muito antes disso, ainda no ano passado,
sua excelência Edinho Lobão já havia revelado pra todo o país qual a
sua visão, por exemplo, sobre ética.
No Senado, como relator da proposta para o
novo regimento interno, Edinho Lobão decidiu retirar da proposta do
novo regimento da Casa a sugestão para que os senadores sejam obrigados a
se comprometer a agir com ética “na atividade política” e como
cidadãos. O compromisso seria assumido em juramento no ato da posse, mas
foi rejeitada pelo relator das mudanças no regimento.
O senador também excluiu do documento a
obrigação para que os parlamentares apresentem, quando empossados,
declaração de bens de seus parentes até o segundo grau. A medida evitava
os chamados “parentes laranjas” de parlamentares que transferem a nome
de familiares parte de seu patrimônio.
O parlamentar maranhense alegou que a
inclusão de tal compromisso pode dar “margem a interpretações
perigosas”, além de “gerar problemas de conflitos” no Senado. “O que é
ética para você pode não ser para mim. A ética é uma coisa muito
subjetiva, muito abstrata”, finalizou.
Na época, o posicionamento do senador
gerou polêmica. Veja o comentário da jornalista Rachel Sheherazade,
também polêmica, do SBT, sobre sua atitude.
fonte http://blog.jornalpequeno.com.br/johncutrim
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