Há um mês, a presidenta Dilma Rousseff recebeu líderes do PMDB em um jantar em Brasília. Enquanto cumprimentava velhas raposas de forma protocolar, ao fundo, com um sorriso contido, o suplente de senador Edinho Lobão (PMDB-MA) segurava constrangido uma taça de vinho. Posicionava-se logo atrás da presidenta da República, procurando sua atenção. A foto, constrangedora, foi distribuída à imprensa maranhense pelo pré-candidato.
No jornal da família, a requintada peça de vergonha alheia vinha acompanhada da versão de que, em um hipotético momento de intimidade entre Dilma e o papagaio de pirata da foto, a presidenta teria afirmado que Flávio Dino era “uma das maiores decepções” que ela já teria tido.
Passado um mês, Dilma finalmente vem a público falar sobre Flávio Dino. O que seu ouviu foi um carinhoso “nosso Flávio Dino, candidato a governador do Maranhão”. Com um pequeno traquejo em que quase se ouve o “nosso candidato a governador”.
Antes da fala, pior para a oligarquia, foi o que se viu. Ao contrário da postura de uma presidenta constrangida em ter de conviver com aliados incômodos, viu-se uma Dilma relaxada e feliz com quem talvez seja seu verdadeiro grande aliado no Maranhão.
fonte blog marrapa
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