Tem uma razão de ser a radicalização promovida pelos professores grevistas da rede municipal de ensino de São Luís – os líderes da paralisação decidiram protestar hoje (4) em frente ao apartamento onde mora o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) –veja.
A categoria sabe que, se não resolver logo a questão, corre o risco de ver esvaziar o movimento.
Isso porque, a partir de agora, o prefeito está autorizado pela Justiça a cortar, se assim quiser, os pontos dos grevistas e registrar faltas de quem não comparecer às salas de aula, efetuando o devido desconto salarial em folha.
É o que garante decisão do desembargador Guerreiro Júnior, que determinou, ontem (3), a imediata suspensão da greve, considerada ilegal, e o retorno dos grevistas às aulas.
Sendo assim, o fim (ou não) da greve está nas mãos do prefeito. E esse poder deve fazer com que o movimento seja cada vez mais radical…