Algumas das principais cidades do Maranhão, que juntas abrigam quase metade da população do Estado, não receberam um único centavo em forma de convênios com o governo Roseana Sarney. Motivo: seus prefeitos são ligados à oposição. Os casos mais emblemáticos são os municípios de São Luís, Timon, Caxias e Imperatriz.
Em São Luís, o governo do Estado se recusa a receber o prefeito da cidade em audiência. A prefeitura continua carregando praticamente sozinha, a responsabilidade pelo acolhimento hospitalar da maioria dos maranhenses.
Em Imperatriz, os cortes dos recursos aconteceram logo depois que o prefeito da cidade, Sebastião Madeira anunciou apoio à candidatura de Flávio Dino ao governo do Maranhão. Madeira apoiava Luís Fernando, do PMDB, mas quando este desistiu da candidatura, Madeira optou por Dino.
Logo depois da mudança, Madeira começou a sofrer dura perseguição. Segundo levantamento do site Maranhão Da Gente, em 2013, a cidade recebeu, através das Secretarias de Desenvolvimento Urbano e Educação, o repasse de R$ 1.789 milhões. Até abril de 2014, Imperatriz recebeu mais R$ 2,2 milhões. Bastou Madeira se afastar politicamente do governo Roseana para os recursos serem cortados, prejudicando os quase 250 mil habitantes da cidade.
O mesmo clima de perseguição de São Luís e Imperatriz é verificado em cidades como Caxias, Timon e outras, onde vivem quase metade dos maranhenses. Dos R$ 300 milhões distribuídos à prefeituras pelo governo Roseana, essas cidades não viram um tostão.
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