Dentista faz declaração para suspeito dias antes de ser assassinada no Rio

Fabíola da Cunha Peixoto, de 25 anos, foi morta a tiros.
Namorado é o principal suspeito de ter cometido o crime.


Pouco mais de duas semanas antes de ser assassinada, a dentista Fabíola da Cunha Peixoto, de 25 anos, fez uma declaração de amor para o namorado em uma rede social. Leandro Pinto de Carvalho, de 36 anos, é PM e o principal suspeito de ter matado a tiros a jovem na madrugada de domingo (27), em Olaria, Subúrbio do Rio.
“Sou muito feliz e grata a Deus por colocar você na minha vida, meu amor! Quero você pra sempre minha vida! Temos a cada dia mais provas de como Deus se agrada do nosso amor e vamos retribuir tudo tão maravilhoso que Ele tem feito nas nossas vidas! Amém!”, escreveu Fabíola na mensagem no Facebook.
Amigos lamentaram a morte da jovem na página da internet. Muitos pediam que a justiça seja feita e o chamavam de “assassino”, “covarde” e “canalha”. Em outra mensagem, uma amiga afirmou que Leandro “acabou de marcar a vida com o sangue de uma inocente”.
O corpo de Fabíola será enterrado nesta segunda-feira (28) no Cemitério de Irajá, no Subúrbio.
Crime
O PM suspeito de matar a dentista de 25 anos a tiros foi indiciado por homicídio qualificado e pode pegar até 30 anos de prisão. A polícia acredita que o autor do crime foi Leandro Pinto de Carvalho, 36 anos, cabo da Polícia Militar, que está foragido.
O crime aconteceu por volta de 5h. O casal havia voltado de um pagode, do qual Leandro seria um dos donos. Os policiais da Divisão de Homicidios fizeram uma busca a casa do suspeito e encontraram R$ 63 mil em dinheiro, jóias e um cheque de R$ 200 mil. Os agentes apreenderam também um laptop. O carro de Fabíola foi levado para a delegacia e passou por perícia.
O delegado responsável pelas investigações, André Leiras, afirmou que a mãe de Leandro presenciou o crime e ela já prestou depoimento. “A principal testemunha, sem dúvida nenhuma, é a mãe do policial. Ela presenciou o crime e tentou intervir, mas não conseguiu”, afirmou.
Os policiais descobriram que a página que Leandro mantinha em uma rede social, havia sido apagada. Os policiais da Delegacia de Homicídios (DH) já pediram a prisão temporária por 30 dias de Leandro. “É bom esclarecer também e fazer um pedido ao policial militar que se entregue, depois de deferida a prisão, para que ele possa se defender”, diz o delegado Rivaldo Barbosa, titular da DH.
Segundo a família de Fabíola, o casal namorava há dez meses. Ainda de acordo com os parentes, os dois chegaram a terminar o namoro em março, mas reataram em seguida. "O comportamento dele não era normal", disse o pai de Fabíolo, Marcos Peixoto. Ele descreve ainda o policial como um homem ciumento.
fonte http://g1.globo.com/rio-de-janeiro

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