do G1.COM
Pacheco defende o ex-presidente do PT José Genoino, e protagonizou um tumulto no plenário do Supremo há três semanas.
Barbosa, que participou nesta terça-feira (1º) de sua última sessão como ministro do Supremo, pediu no dia 16 de junho ao Ministério Público do Distrito Federal que denunciasse Pacheco. O MP informou que, em 17 de junho, a procuradora Anna Paula Coutinho enviou a requisição de investigação à PF.
Nesta terça, a assessoria informou que “a Polícia Federal recebeu a requisição do Ministério Público e já foi determinada a instauração do inquérito”.
Luiz Fernando Pacheco disse por mensagem de texto ao G1 que acha “bom” que o caso seja investigado. “O inquérito é um instrumento para provar que apenas e tão somente clamei pelos direitos de meu constituinte sem cometer crime algum.”
Barbosa pediu a investigação depois que o advogado subiu à tribuna do plenário do Supremo no dia 11 de junho, sem ter autorização, para reivindicar o julgamento de recurso do cliente que pedia prisão domiciliar. Houve tumulto, e o defensor foi retirado do tribunal por agentes de segurança.
Dias depois, Barbosa desistiu de ser relator do processo do mensalão do PT e atribuiu o fato à atuação política de advogados. O plenário, então, julgou o recurso e negou prisão domiciliar ao petista.
Durante sessão do Supremo de 11 de junho, o advogado subiu à tribuna e pediu o julgamento do recurso do cliente.
Barbosa argumentou que o advogado não tinha direito à palavra, uma vez que o tema não estava na pauta. Barbosa ordenou que ele fosse retirado do plenário.
Barbosa argumentou que o advogado não tinha direito à palavra, uma vez que o tema não estava na pauta. Barbosa ordenou que ele fosse retirado do plenário.
Depois que os seguranças atuaram, o advogado disse aos berros: “Isso é abuso de autoridade!” Joaquim Barbosa respondeu: “Quem está abusando de autoridade é vossa excelência. A República não pertence a vossa excelência e nem a sua grei [seu grupo], saiba disso”, reagiu Barbosa.
Segundo relatório de um dos agentes, o advogado estava “visivelmente embriagado” e um segurança ouviu ele afirmar que “se tivesse uma arma, daria um tiro na cara do presidente”.
Na ocasião, o advogado negou que estivesse embriagado, disse que Barbosa agiu de forma “truculenta” e afirmou que só comentaria sobre a investigação quando fosse oficialmente comunicado.
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