Secretaria da Educação migrou, no início de 2023, seis escolas de modelo cívico-militar para Colégios da Polícia Militar. Com isso, estado chega a 76 colégios militares e não será afetado por decisão do governo federal
Em comunicado emitido na quinta-feira (13/07), o governador Ronaldo Caiado tranquiliza a população a respeito da decisão do governo federal de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O chefe do Executivo estadual explicou que Goiás não será afetado pela medida.
“NÓS JÁ TIVEMOS O CUIDADO DE TRANSFORMAR ESSES COLÉGIOS CÍVICO-MILITARES EM COLÉGIOS MILITARES DO NOSSO ESTADO. ESSE PROCESSO JÁ FOI DECIDIDO POR NÓS, PORQUE SABEMOS A EFICIÊNCIA DOS COLÉGIOS. ENTÃO, NÃO MUDA NADA, ESTÁ TUDO RESOLVIDO. GOIÁS SAI NA FRENTE”, ESCLARECEU CAIADO.
A decisão de encerrar o programa não tem impacto no funcionamento dos Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás (CEPMG).
Escolas cívico-militares
As escolas cívico-militares eram mantidas com verbas dos ministérios da Educação e da Defesa. Já os colégios militares da Polícia Militar do Estado são geridos pelo Governo de Goiás e possuem autonomia para montar o currículo e a estrutura pedagógica.
O governador explicou que decidiu gravar a mensagem após notar preocupação da população com a notícia.
“NÓS SABEMOS O QUANTO O COLÉGIO MILITAR TEM TRAZIDO RESULTADOS NO IDEB (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA), NA BOA FORMAÇÃO, NA PROCURA DAS FAMÍLIAS. NÓS CUIDAMOS CADA VEZ MAIS DA EDUCAÇÃO E DA NOSSA JUVENTUDE”, AFIRMOU.
Mudança
Em janeiro de 2023, a Secretaria da Educação de Goiás rescindiu os Acordos de Cooperação Técnica das Escolas Cívico-Militares, firmados com Ministério da Educação (MEC), e todas migraram para o modelo de CEPMG.
A mudança foi realizada por meio de projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Com a medida do Governo de Goiás, o Estado chega a 76 colégios militares.
Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares atendia 202 escolas no país, somando aproximadamente 120 mil alunos. De acordo com o MEC, essas unidades não serão fechadas, mas reintegradas à rede regular de ensino.
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