CONFIRMADO, O JOGO ENTRE A ARENA CHIQUINHO CARNEIRO (CHAPADINHA) E COROATÁ, SERÁ DIA 07/10 ÀS 14 HORAS EM COROATÁ

Juízes Repudiam Gilmar Por ‘Vergonha Na Cara’

A Associação dos Magistrados Brasileiros e a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro partiram para o ataque contra declarações do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, durante julgamento no qual foi concedida liberdade ao ex-governador do Rio Anthony Garotinho. Durante a sessão o ministro criticou, mais uma vez, a longa duração de medidas cautelares contra investigados no curso de processos.
Em sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar afirmou que “aproveitadores” fazem “populismo constitucional”. O ministro disse que “os erros do judiciário vão se amontoando a toda hora” e que é preciso “ter vergonha na cara”.As afirmações foram feitas no julgamento de um pedido de liberdade do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR), que foi concedido pela maioria de votos.

Para Gilmar Mendes, Afastamento De Aécio Do Senado É Inconstitucional

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a Primeira Turma da Corte decidiu “poetizar” e assumiu “comportamento suspeito” na terça-feira (26), ao decidir afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) de suas atividades parlamentares e impor a ele o recolhimento domiciliar noturno.
Mendes afirmou que as medidas cautelares equivalem à imposição de prisão contra o parlamentar, o que a própria Primeira Turma considerou inconstitucional, por entender que o senador não foi flagrado praticando crime inafiançável.
“Eu tenho impressão que a Primeira Turma notoriamente decidiu pela prisão, o que não tem respaldo na Constituição, e que o Senado tem que deliberar sobre isso. A Constituição prevê que cabe a Senado e Câmara tomar a decisão”, disse Gilmar Mendes nesta quarta-feira.
O ministro defendeu que o próprio Supremo rediscuta o caso de Aécio, dessa vez no plenário da casa. Ontem, a Primeira Turma rejeitou, por unanimidade, um pedido da defesa para que o processo fosse discutido pelo pleno.
 “Quando a Turma começa a poetizar, começa a ter um tipo de comportamento suspeito, certamente seria bom que a matéria viesse para o plenário. Acho que matérias controvertidas devem vir para o plenário”, defendeu.
Divergência
Após a sessão plenária desta quarta-feira, os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, que votaram a favor do afastamento de Aécio e de seu recolhimento noturno, rebateram a tese de Gilmar Mendes.
Ambos citaram uma alteração no Código de Processo Penal (CPP) aprovada pelo Congresso em maio de 2011 que elenca entre as medidas alternativas à prisão preventiva o recolhimento domiciliar noturno.
“Foi o Congresso Nacional que definiu que essa não é uma hipótese de prisão”, disse Barroso. “Portanto, com todo o respeito a todas as opiniões, não há uma dúvida jurídica aqui. O direito é claríssimo. Agora, as pessoas todas podem ter a sua opinião política a respeito dessa matéria, menos eu, que não sou comentarista político”, acrescentou.
Fux afirmou que “evidentemente” o recolhimento domiciliar noturno é uma medida alternativa à prisão, sem necessidade de aprovação legislativa. Ele disse ser preciso aguardar qual será a interpretação dada pelo Senado sobre o assunto.
“Acho que a gente tem de deixar o Senado pensar bem naquilo que vai fazer diante da decisão judicial, porque, se não me falha a memória, o senador já esteve afastado por decisão judicial e não houve esse rumor todo”, disse Fux.

‘Ninguém Vai Me Intimidar’, Diz Jucá Sobre Operação Que Mira Sua Família




O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), reagiu nesta quinta (28) à operação da Polícia Federal (PF) que teve seus filhos e enteados como alvo. “Ninguém vai me intimidar”, disse ao chegar para uma reunião na presidência do Senado.

Líderes partidários estão reunidos para decidir se levam ao plenário da Casa a decisão do Supremo Tribunal Federal que afastou e determinou o recolhimento noturno do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Questionado se considerava a operação desta manhã como uma intimidação à ameaça de o Senado derrubar a decisão do STF contra Aécio, Jucá, demonstrando irritação, foi sucinto: “Deduzam”.

A Polícia Federal em Roraima, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou a Operação Anel de Giges, na manhã desta quinta, com o objetivo de investigar organização criminosa acusada de peculato, lavagem de dinheiro e desvios de verbas públicas. Dois filhos e dois enteados de Jucá são alvo da operação.

A PF Cerca Os Filhos E Os Enteados De Romero Jucá Por Um Desvio De 32 Milhões De Reais Do Minha Casa Minha Vida

POLÍCIA CIVIL POR MEIO DA SECCOR CUMPREM MANDADOS DE BUSCAS E APREENSÃO NA CIDADE DE CHAPADINHA-MA

A Polícia Civil do Maranhão por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate a Corrupção (SECCOR), deflagrou na manhã e hoje (28), a Operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão.
A Ocorrência foi realizada na cidade de Chapadinha nos seguintes locais: no Comercial Junior; em uma residência localizada na Avenida Vieira de Almeida; sitio localizado na MA 230; escritório da Madeireira Marques, todos esses endereços ligados a ex prefeita Maria Ducilene Pontes Cordeiro, Belezinha, que governou a cidade entre 2013 e 2016; dando continuidade foram feitas buscas no endereço de Aluízio de Souza Santos que seria o companheiro da ex prefeita; e na residência de Luciano de Souza Gomes, ex responsável pelo setor de tributos da Prefeitura de Chapadinha.
O inquérito policial apura irregularidade em licitações e contratos, entre eles locação de veículos e limpeza pública e ainda e ainda supressão de documentos públicos. Foram apreendidos diversos documentos nos endereços citados que serão detidamente a analisados e constarão como prova documental no inquérito policial.

Ministro Barroso Se Torna Referência No Supremo, Em Defesa Da Operação Lava Jato


Carlos Newton
Como se sabe, a atual formação do Supremo Tribunal Federal é uma das mais fracas da História do Judiciário. Em meio a esse marasmo, não há dúvida de que o ministro Luís Roberto Barroso, embora tenha cometido alguns erros em seu início de carreira na magistratura, tem se destacado na atual fase. Há mais de um ano ele vem cobrando providências para vencer a baixíssima produtividade da Suprema Corte e tem feito também sucessivas declarações contra a chamada Operação Abafa, que tenta inviabilizar a Lava Jato e cuja existência foi denunciada em setembro do ano passado pelo jurista Medina Osório, logo após deixar a Advocacia-Geral da União.
No insistente dizer do ministro Luís Roberto Barroso, a Operação Abafa está sendo conduzida pelo próprio Executivo, com participação direta de setores do Legislativo e do Judiciário, além do apoio de importantes veículos da mídia nacional. E tudo isso é a mais pura verdade, até agora ninguém teve coragem de contestar as denúncias do ministro.
CLAMANDO NO DESERTO – Barroso tem feito essas graves acusações abertamente, em entrevistas à imprensa e nos eventos de que participado no Brasil e no exterior. Mas a resposta tem sido um silêncio inquietante. Os dirigentes dos três Poderes e os responsáveis pela mídia fazem cara de paisagem, fingem que não é com eles.
Nem mesmo as duras críticas à ineficiência do STF sofrem reações. A presidente Cármen Lúcia mantém-se estática, não toma a menor iniciativa para acelerar a pauta, as sessões exibidas na TV revelam uma interminável disputa de egos, chega a ser deprimente aos votos longos e vazios. Da mesma forma, não é cabível  que continuem chegando ao tribunal questões verdadeiramente triviais e até ridículas, que jamais poderiam justificar recursos extraordinários. Alias, não se vê essa banalização da Supremo Corte em nenhum país minimamente civilizado.
OPERAÇÃO ABAFA – Apesar das denúncias de Barroso, a Operação Abafa avança no próprio STF, com o ministro Alexandre de Moraes engavetando o julgamento da mitigação do foro privilegiado, enquanto o ministro Gilmar Mendes acelera sua campanha contra a prisão de réu condenado em segunda instância.
Simultaneamente, os outros Poderes da República se empenham desesperadamente na inviabilização da Lava Jato, tentando repetir o que aconteceu na Itália com derrocada da Operação Mãos Limpas, e uma das iniciativas mais importantes foi lançar as campanhas de desmoralização do juiz Sérgio Moro, do procurador-geral Rodrigo Janot e dos membros da força-tarefa de Curitiba também faz parte da Operação Abafa.
No Congresso, estão engavetados os projetos das 10 Medidas contra a Corrupção e da extinção do Foro Privilegiado. Ao mesmo tempo, os mentores da Operação Abafa se desdobram em iniciativas de alta criatividade legislativa, destinadas a inocentar corruptos e corruptores, como a anistia ao caixa 2, a lei do abuso de autoridade e a mudança nos acordos de leniência. Além disso, querem restringir as investigações criminais, como a proibição de grampos telefônicos por mais de 15 dias.
BRECHA PARA LULA – No Senado, o presidente do PMDB, Romero Jucá, tenta aprovar uma brecha para que políticos envolvidos com a Lava-Jato possam garantir suas candidaturas por meio de recursos, possibilidade que pode assegurar a participação de Lula na disputa da sucessão presidencial.
Essa excrescência jurídica estava para ser votada na sessão da noite desta quarta-feira, com apoio incondicional da chamada bancada da oposição, que é amplamente majoritária no Congresso. Se a proposta passar no Senado, terá de ser encaminhada à Câmara, para ser aprovada e sancionada na próxima semana, em regime de “urgência urgentíssima” para que possa vigorar na próxima eleição.
Se Lula garantir a candidatura e se livrar da prisão, tem grande chance de ser eleito, seus sete processos serão sustados até que ele deixe o poder, o que só aconteceria em 2023 ou 2027, caso seja novamente reeleito, e então o líder petista já teria cruzado o Cabo da Boa Esperança, digamos assim. Atualmente, aos 71 anos, já está um caco, envelhecido e envilecido, como dizia Rubem Braga, imaginem como estará quando completar 82 anos…

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Parece Que Alguém Esqueceu De Olhar No Calendário Antes De Fazer Os Recibos

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou nesta segunda-feira (25) ao juiz Sergio Moro a cópia do contrato de aluguel e 26 recibos para comprovar pagamento de aluguel do duplex vizinho ao de Lula na cidade de São Bernardo do Campo – SP.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Lula não pagou licitamente pela locação do imóvel, que teria sido comprado por Glaucos Costamarques – primo de José Carlos Bumlai, pecuarista amigo de Lula e condenado na Lava Jato – e quitado com dinheiro de propina da Odebrecht.
Os documentos apresentados pela defesa de Lula apresentam problemas: não possuem qualquer autenticação – o que torna impossível comprovar que foram realmente lavrados à época da suposta locação – e definem que os pagamentos foram feitos “em moeda corrente”, ou seja, em dinheiro vivo, o que dificulta a comprovação dos pagamentos. Além disso, dois dos recibos mencionam como vencimento do aluguel mensal datas falsas: 31 de junho de 2014 e 31 de novembro de 2015. Ambos os meses possuem apenas 30 dias.
A apresentação dos documentos pode complicar a defesa de Lula, reforçando a tese do MPF de que não houve pagamento lícito de aluguel pelo duplex, mas sim a compra ilícita do imóvel utilizando propina recebida por Lula da Odebrecht.
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Recibos apresentados pela defesa de Lula possuem datas de vencimento do suposto aluguel que não existem

Comandante Do Exercito Faz Reunião Com Conteúdo Secreto E Levanta Mais Suspeitas De Possível Intervenção Militar.

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, anunciou nesta terça-feira (26) em rede social que se reuniu no Rio de Janeiro com generais “da ativa e da reserva” com o objetivo de “orientar, pessoalmente, os integrantes do Exército”. À mensagem, o comandante adicionou a hashtag “coesão”.
Segundo texto divulgado pelo CML (Comando Militar do Leste), participaram do encontro três ex-comandantes do Exército e o ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) nos dois mandatos do governo Lula (2003-2010), Jorge Félix.
Villas Bôas também divulgou uma foto do encontro. A reunião não está entre as notícias divulgadas à imprensa pelo Comando do Exército em seu site, e a agenda do comandante desta terça-feira também não foi divulgada publicamente no endereço. A última agenda disponível é a do dia 21 de setembro.
Folha solicitou ao Exército às 18h24 acesso ao discurso proferido pelo comandante e a todos os registros de áudio, vídeo e escritos da reunião, mas não houve resposta até a publicação deste texto. A reportagem também pediu o número de participantes, o local e a duração do encontro. No canto esquerdo da fotografia postada por Villas Bôas é possível ver a inscrição “Comando Militar do Leste”, sediado no Rio.
Villas Bôas é ativo na rede social, com 25,9 mil seguidores.
No site do CML na internet, o Exército postou um texto curto, narrando que houve uma “recepção” ao comandante Villas Bôas às 10h30 desta terça-feira. Segundo a publicação, participaram do encontro o chefe do Estado-Maior do Exército, general Fernando Azevedo e Silva, o chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, general Mauro Cesar Lourena Cid, e o comandante do CML, general Walter Souza Braga Netto, “acompanhados por demais oficiais generais da ativa”.
Conforme o CML, além de Jorge Félix participaram do encontro três ex-comandantes do Exército, hoje na reserva, Carlos Tinoco Ribeiro Gomes, Gleuber Vieira e Enzo Martins Peri, e o ex-ministro dos Transportes Rubens Bayma Denys, entre outros oficiais da reserva.
A reunião ocorre em meio à polêmica gerada por declarações do general Antonio Hamilton Mourão sobre “impor uma solução” e “intervenção” militar na crise política no país, dadas em uma reunião em loja maçônica do Distrito Federal no último dia 15 de setembro. O oficial está na ativa e ocupa alto cargo na administração do Exército, na condição de secretário de economia e finanças do Comando do Exército.
Dias depois, o comandante Villas Bôas disse em entrevista ao programa de entrevistas de Pedro Bial, na TV Globo, que Mourão não seria punido pelas declarações. No mês de março, conforme a Folha revelou, Villas Bôas também proferiu palestra à mesma loja maçônica.
Sobre a controvérsia, o centro de comunicação social do Exército divulgou no último dia 21 a seguinte nota:
“1. O Exército Brasileiro é uma instituição comprometida com a consolidação da democracia em nosso país. 2. O comandante do Exército é a autoridade responsável por expressar o posicionamento institucional da Força e tem se manifestado publicamente sobre os temas que considera relevantes. 3. Em reunião ocorrida no dia de ontem [20 de setembro], o comandante do Exército apresentou ao Sr. Ministro da Defesa, Raul Jungmann, as circunstâncias do fato e as providências adotadas em relação ao episódio envolvendo o general Mourão, para assegurar a coesão, a hierarquia e a disciplina. 4. O Comandante do Exército reafirma o compromisso da Instituição de servir à Nação Brasileira, com os olhos voltados para o futuro”

PALOCCI Acaba Com LULA E O PT Em Carta De Desfiliação DESMORALIZANTE

O ex-ministro Antonio Palocci enviou ao PT sua carta de desfiliação, após procedimento que o suspendeu, não por ter cometido crimes, mas por dizer a verdade sobre a corrupção petista e de Lula. Na carta, Palocci revela sua desilusão com o partido e com o ex-presidente.
Leia a íntegra da carta:
Senhora Presidente,
Soube pela imprensa da abertura do processo disciplinar pelo PT-RP, bem como de minha suspensão pelo Diretório Nacional por 60 dias. Confesso minha estranheza sobre o conteúdo do referido processo. Neste último período, havia me preparado para enfrentar junto ao partido um procedimento de natureza ética frente à recente condenação que sofri na 13ª Vara Federal de Curitiba, pelo DD. Juiz Sérgio Fernando Moro. Pensava ser normal que o partido procurasse saber as razões que levaram a tal condenação e minhas eventuais alegações. Mas nada recebi sobre isso.
Recebo agora as notícias de abertura de procedimento ético em razão das minhas declarações no interrogatório judicial ocorrido no último dia 6/9/2017, sobre ilegalidades que cometi durante os governos de nosso partido.
O procedimento questiona minhas afirmações a respeito do ex-presidente Lula.
 Sobre isso, tenho a dizer que:

1) Há alguns meses decidi colaborar com a Justiça, por acreditar ser este o caminho mais correto a seguir, buscando acelerar o processo em curso de apuração de ilegalidades e de reformas na legislação de procedimentos públicos e na legislação partidária-eleitoral, que reclamam urgente modernização.
2) Defendo o mesmo caminho para o PT. Há pouco mais de um ano tive oportunidade de expressar essa opinião de uma maneira informal a Lula e Rui Falcão, então presidente do PT, que naquela oportunidade transmitia uma proposta apresentada por João Vaccari, para que o PT buscasse um processo de leniência na Lava Jato.
3) Estou disposto a enfrentar qualquer procedimento de natureza ática no partido sobre as ilegalidades que cometi durante nossos governos, as razões e as circunstâncias que me levaram a estes atos e, mesmo considerando a força das contingências históricas, suportar pessoalmente as punições que o partido julgar cabíveis.
4) Não vejo possibilidade, entretanto, de colaborar no processo aberto pelo partido sobre minhas afirmações quanto às responsabilidades do ex-presidente Lula nas situações citadas por ocasião do interrogatório de 6/9/2017. Isso porque tais questões fazem parte do processo de negociação com o MPF, e tal procedimento encontra-se envolto em sigilo legal. Foi por isso que naquela oportunidade limitei-me a fatos relacionados àquele processo. Dito isto, declaro minha disposição de responder aos questionamentos do partido sobre qualquer tema, logo após os prazos legais.
5) De qualquer forma, quero adiantar que, sobre as informações prestadas em 6/9/2017 (compra do prédio para o Instituto Lula, doações da Odebrecht ao PT, ao Instituto e a Lula, reunião com Dilma e Gabrielli sobre as sondas e a campanha de 2010, entre outros) são fatos absolutamente verdadeiros. São situações que presenciei, acompanhei ou coordenei, normalmente junto ou a pedido do ex-Presidente Lula. Tenho certeza que, cedo ou tarde, o próprio Lula irá confirmar tudo isso, como chegou a fazer no “mensalão”, quando, numa importante entrevista concedida na França, esclareceu que as eleições no Brasil eram todas realizadas sob a égide do caixa dois, e que era assim com todos os partidos. Naquela oportunidade ele parou por aí, mas hoje sabemos que é preciso avançar na abertura da caixa preta dos partidos e dos governos, para o bem do futuro do país.
6) Ressalto que minha principal motivação nesse momento é que toda a verdade seja dita, sobre todos os personagens envolvidos.
7) Sob o ponto de visa político, estou bastante tranquilo em relação a minha decisão. Falar a verdade é sempre o melhor caminho. E, neste caso, não posso deixar de registrar a evolução e o acúmulo de eventos de corrupção em nossos governos e, principalmente, a partir do segundo governo Lula.
Vocês sabem que procurei ajudar no projeto do PT e do presidente Lula em todos os momentos. Convivi com as dificuldades e os avanços. Sabia o quanto seria difícil passar por tantos desafios políticos sem qualquer desvio ético. Sei dos erros e ilegalidades que cometi e assumo minhas responsabilidades. Mas não posso deixar de destacar o choque de ter visto Lula sucumbir ao pior eda política no melhor dos momentos de seu governo. Com o pleno emprego conquistado, com a aprovação do governo a níveis recordes, com o advento da riqueza (e da maldição) do pré-sal, com a Copa do Mundo, com as Olimpíadas, “o cara”, nas palavras de Barack Obama, dissociou-se definitivamente do menino retirante para navegar no terreno pantanoso do sucesso sem crítica, do “tudo pode”, do poder sem limites, onde a corrupção, os desvios, as disfunções que se acumulam são apenas detalhes, notas de rodapé no cenário entorpecido dos petrodólares que pagarão a tudo e a todos.
Alguém já disse que quando a luta pelo poder se sobrepõe à luta pelas ideias, a corrupção prevalece. Nada importava, nem mesmo o erro de eleger e reeleger um novo governo, que redobrou as apostas erradas, destruindo, uma a uma, cada conquista social e cada um dos avanos econômicos tão custosamente alcançados, sobrando poucas boas lembranças e desnudando toda uma rede de sustentação corrupta e alheia aos interesses do cidadão. Nós, que nascemos diferentes, que fizemos diferente, que sonhamos diferente, acabamos por legar ao país algo tão igual ao pior dos costumes políticos.
Um dia, Dilma e Gabrielli dirão a perplexidade que tomou conta de nós após a fatídica reunião na biblioteca do Alvorada, onde Lula encomendou as sondas e as propinas, no mesmo tom,  sem  cerimônias, na cena mais chocante que presenciei do desmonte moral da mais expressiva liderança popular que o país construiu em toda a nossa história.
Enfim, é por todas essas razões que não compreendo o processo aberto agora. Enquanto os fatos me eram imputados e eu me mantive calado não se cogitava a minha expulsão.  Ao contrário, era enaltecido por um palavrório vazio. Agora que resolvo mudar minha linha de defesa e falar a verdade, me vejo diante de um tribunal inquisitorial dentro do próprio PT. Qual o critério do partido? Processos em andamento? Condenações proferidas? Se é este o critério, o processo de expulsão não deveria recair apenas contra mim.
Até quando vamos fingir acreditar na autoproclamação do “homem mais honesto do país” enquanto os presentes, os sítios, os apartamentos e até o prédio do Instituto (!!) são atribuídos a Dona Marisa?
Afinal, somos um partido político sob a liderança de pessoas de carne e osso ou somos uma seita guiada por uma pretensa divindade?
Chegou a hora da verdade para nós. De minha parte, já virei essa página. Ao chegar ao porto onde decidi chegar, queimei meus navios. Não há volta. Depurar e rejuvenescer o partido, recriar a esperança de um exercício saudável da política será tarefa para nossos novos e jovens líderes. Minha geração talvez tenha errado mais do que acertado. Ela está esgotada. E é nossa obrigação abrir espaço a novas lideranças, reconhecendo nossas graves falhas e enfrentando a verdade. Sem isso, não haverá renovação.
E tenho razões ainda maiores. Nas últimas décadas, sempre me decidi pelo PT, pela política, e minha família sempre aceitou, suportou e sofreu com isso. Agora decidi pela minha família! E o fiz com a alma tranquila.
Desde que fundei o PT há 36 anos, em Ribeirão Preto com um grupo de amigos, na sede do Centro Acadêmico da Faculdade de Medicina, entre 1980/1981, dediquei-me totalmente ao partido, à política e a nossos governos.
Tive a honra e a felicidade de ser vereador e prefeito de minha cidade por duas vezes. Tive a honra de servir aos governos de Lula e Dilma. Enfrentei como Ministro da Fazenda uma das mais duras crises econômicas de nossa história, mas a competência de meus assessores permitiu um  trabalho com fortes e duradouros resultados. Nunca supus que o governo tenha desandado com minha saída em 2006. Na verdade, o caminho até a crise de 2008 foi, do ponto de vista do projeto de desenvolvimento, de grande sucesso. Mas, como o ovo da serpente, já se via, naqueles melhorses anos, a peçonha da corrupção se criando para depois tomar conta do cenário todo.
Coordenei várias campanhas eleitorais, em vários níveis e pude acompanhar de perto a evolução de nosso poder e nossa deterioração moral. Assumo todas as minhas responsabilidades quanto a isso, mas lamento dizer que, nos acertos e nos erros, nos trabalhos honrados e nos piores atos de ilicitudes, nunca estive sozinho.
Por isso concluo:
1) Continuo a apoiar a proposta de leniência do PT.
2) Aós respeitar os prazos legais de sigilo quanto a  minha colaboração com a Justiça, terei toda a disposição para esclarecer e depor perante o partido sobre todos esses temas.
3) Com humildade, aceitarei qualquer penalidade aprovada. Mas ressalto que não posso fazê-lo neste momento e neste formato proposto pelo partido onde quem fala a verdade é punido e os erros e ilegalidades são varridos para debaixo do tapete.
Por todas essas razões,  ofereço a minha desfiliação, e o faço sem qualquer ressentimento ou rancores. Meu desligamento do partido fica então à vossa disposição.
Saudações cordiais,

Antonio Palocci Filho

DORYLLENNY-MEUS PARABÉNS MINHA AMIGA

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O melhor ano da sua vida


Um dia tão especial… Hoje é seu aniversário! Como posso desejar um “Parabéns” a você de forma que eu possa dizer TUDO que eu realmente gostaria de dizer?
Eu começaria lhe desejando os velhos e bons votos de Felicidades… Parabéns, Feliz Aniversário, Felicidades, Deus abençoe você hoje e sempre, muita paz, saúde, carinho, etc… 
Mas você me conhece, sabe que falo muito, sabe que a cada voto eu pensaria ainda mais em outras formas de falar cada vez mais o quanto eu te quero bem, o quanto eu quero sempre presenciar seus melhores sorrisos! 
Por ser teu Aniversário, apenas hoje é teu dia? Não… que TODOS os dias sejam de Felicidades, de Alegrias, de Realizações, de Conquistas e de Ideais! 
Vim aqui apenas com o intuito de escrever um “Feliz Aniversário”. Mas não tem como escrever apenas isso quando o aniversariante é você. Saiba que a pessoa que ganhou o melhor presente de todos fui eu: Sua amizade! 

Obrigado por TUDO! 


   Felicidades para você. Te amo amiga.

Maranhão: Polícia Civil foi despejada por falta de pagamento de aluguel

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Os policiais civis lotados na Delegacia do município de Peritoró-MA, distante 234 km da capital maranhense, foram obrigados a deixar a casa que abrigava a Delegacia de Polícia Civil da cidade, após ordem judicial de despejo proferida pelo Juiz titular da Comarca de Coroatá. Na prática, a Polícia Civil de Peritoró foi para o “olho da rua” por falta de pagamento dos aluguéis.
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Acontece que a casa alugada estava no nome de um servidor. Assim como ocorre em várias cidades maranhenses, ficou definido, em comum acordo, que o aluguel seria pago pela Prefeitura de Peritoró. Mas o Poder Executivo municipal deixou de honrar o compromisso de pagar o aluguel do imóvel. Diante de tal situação, o referido servidor ainda pagou o aluguel por seis meses, quando interrompeu o pagamento. De lá para cá, já se passaram quase 4 anos de inadimplência. Um fato lastimável, pois é obrigação do Estado, e não da Prefeitura, ou de qualquer servidor, custear os gastos públicos com segurança.

Na manhã desta sexta-feira, 22, a diretoria do Sindicato dos Policias Civis do Maranhão (Sinpol-MA) acompanhou os policiais tirando os móveis e inquéritos da delegacia, ao mesmo tempo em que populares procuravam atendimento.

Por ordem da Secretaria de Segurança Pública, a delegacia de Peritoró estava sendo transferida para um quarto de alojamento do Quartel da PM. Uma medida extremamente delicada, porque se trata de duas polícias distintas, com funções diferenciadas.

Observem na foto abaixo, que o espaço físico, que mede cerca de 8 m², menor que uma cela comum, cedido à Polícia Civil, vai gerar desconforto para os policiais e para o cidadão que recorre ao serviço. A “solução emergencial” adotada pelo Governo do Estado comprova que a instituição, Polícia Civil, não tem casa, não tem delegacia, não tem local para trabalhar.
Para o presidente do Sinpol-MA, Elton Neves, o local improvisado é inadequado e a situação mostra o “desmonte da Polícia Civil”. “É uma situação de desrespeito com os profissionais da polícia judiciária e com a população que busca o serviço. O que estamos constatando é que os policiais, na sua imensa maioria, estão sem condições de trabalho”, declarou.
Toda essa situação de calamidade poderia ter sido evitada, se o Governo do Estado não agisse com tamanha morosidade. Entenda. Ao lado da casa alugada, onde funcionava a delegacia, um bom terreno. Nela, estava sendo construída uma nova unidade de Polícia Civil. De acordo com a placa da obra, a previsão de entrega seria de 120 dias. Contudo, o início das obras, que hoje se encontra parada, deu-se há quase quatro anos, ou seja, mesmo período em que se iniciou a inadimplência aqui denunciada.



Segundo o vice-presidente do Sinpol-MA, José Rayol Filho, a dura realidade dos policiais civis maranhenses é resultado da péssima política governamental para a segurança pública. “O humilhante despejo da Polícia Civil se soma às outras adversidades, que vão da falta de recursos materiais a humanos. A categoria tem sofrido com a desvalorização e desvio de função”, asseverou.



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