A Presidente Márcia de Jesus Gomes Rocha, abaladíssima com as perdas dos últimos dias, vem prestar homenagem, desta feita, ao saudoso cantor e compositor TONY CAJAZEIRA, que nos deixou ontem -2.03.2015 por volta de 13:30h, ele que com certeza, cumpriu sua missão nessa vida. Que praticamente era analfabeto, mas, era de uma inteligência inigualável, coisas que somente Deus, pode explicar. Era compositor de músicas simples, mas que o povo gostava de ouvir, principalmente o povo mais humilde. Vai deixar saudades em todos nós, ate mesmo em quem não teve o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Para nós chapadinhenses, é uma perda pessoa e cultural, irreparável, a saudade que ele deixa no seio de seus familiares é tão grande, que transborda também para os nossos corações. Tony está indo, mas seu espírito de homem aguerrido, bem humorado e talentoso, permanece em cada um de nós, na forma de esperança e na certeza de que não existem limites para o homem com um sonho no coração.
O poeta nasceu, cresceu, tornou-se poeta. Começou a escrever, mesmo que na memória e a abalar. Abalar aos que foram criticados, pela audácia de suas músicas e aos que o ouviam pela coragem.
O poeta era irreverente. O poeta era um poeta. Eternamente apaixonado por tudo aquilo que parecia merecer seu amor.
O poeta ria para seus admiradores, mas no seu íntimo chorava. Não era feliz, então escrevia na sua memória e esquecia-se de seu eterno vazio.
Certo dia, o poeta se viu numa estrada sem fim olhou para os lados, mas nada viu, não havia ninguém,
e o poeta fechou os olhos e sentiu uma paz incomparável, uma ternura e angústia. Nunca havia se sentido assim. E quando os abriu, estava num lugar lindo, com flores belíssimas,
de repente olhou para o chão, viu pessoas, aquelas que sempre estavam ao seu lado e ele riu, mas as pessoas choravam.
O poeta havia morrido... Mas para nós que ficamos aqui, não pode haver tristeza. Pois nós temos uma única certeza:
“POETAS NÃO MORREM JAMAIS!”
Leave a Reply