Rodrigo Maia acaba de sacramentar um rito absolutamente tirânico para a votação do pedido de licença para que Michel Temer seja processado por corrupção.
A sessão será aberta às 9 horas, com apenas 51 deputados, se for o caso.
Durante 50 minutos, só falam os defensores de Temer: Paulinho Abi-Ackel, tucano aecista que fez o relatório favorável ao ocupante do Planalto e o advogado do presidente. Depois, o “contraditório”: dois deputados contra e dois a favor, por três minutos.
Durante todo dia, o látego do Planalto dirá aos deputados: vá lá e marque presença. Nem precisa votar a favor.
E então, quando 342 almas penadas – número que, claro, só permite um resultado, o arquivamento – estiverem lá, basta uma votação em que um ou outro vote para que vá tudo para debaixo do tapete.
Hoje, todos os que se prestarem a este papel – inclusive o mais vergonhoso, o de dar número, mesmo fingindo que vota contra – vai tatuar – e não em hena – o estigma de Temer em seu rosto.
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