É cada vez mais
intensa a participação feminina nas disputas por um cargo público,
apesar das dificuldades das legendas em conseguir candidatas com
potencial para vencer a concorrência. A lei prevê que cada partido
reserve 30% das candidaturas a elas
Adriana Bernardes
Publicação: 19/01/2014 08:00
Atualização:
Procuram-se mulheres.
Não precisam ser bonitas, mas é imprescindível que tenham espírito de
liderança. Se tiverem o dom da oratória, melhor. O mais importante é que
se façam ouvir. Casadas, solteiras, divorciadas, brancas, negras, não
importa. Ricas, remediadas ou pobres. Letradas pelos livros ou pela
vida. Não foi feito anúncio, só que, ao longo do ano passado, a busca se
deu em templos religiosos, nas associações de moradores, nas ruas
empoeiradas das comunidades carentes e nos protestos que sacudiram
Brasília e o país em 2013.
Olheiros de todos partidos se lançaram à procura de potenciais candidatas a um cargo público nas eleições. A missão: engrossar o quadro de filiadas e, principalmente, convencê-las a disputar um pleito. Por lei, cada legenda deve fechar a lista com, no mínimo, 30% de mulheres. Uma exigência que, segundo especialistas, é atendida de forma protocolar em várias siglas partidárias. Por idealismo ou somente para fazer o que manda a lei, o sucesso da empreitada será medido pelas urnas, em outubro.
Até lá, as potenciais deputadas, senadoras e presidente enfrentam o desafio de destrinchar os enredos da política. E o beabá de uma campanha vitoriosa tem muitos meandros. Um projeto sólido, dinheiro para financiar o corpo a corpo com os eleitores e carisma para cair nas graças do povo. Nos bastidores, a busca dos partidos por mulheres animadas a disputar uma eleição começou há mais de um ano. E, mesmo as siglas com militância feminina, relatam dificuldades de encontrar quem queira largar tudo e mergulhar em uma campanha. Os motivos são os mais variados. Desde a descrença com a política, passando por questões familiares e de ordem financeira.
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Olheiros de todos partidos se lançaram à procura de potenciais candidatas a um cargo público nas eleições. A missão: engrossar o quadro de filiadas e, principalmente, convencê-las a disputar um pleito. Por lei, cada legenda deve fechar a lista com, no mínimo, 30% de mulheres. Uma exigência que, segundo especialistas, é atendida de forma protocolar em várias siglas partidárias. Por idealismo ou somente para fazer o que manda a lei, o sucesso da empreitada será medido pelas urnas, em outubro.
Até lá, as potenciais deputadas, senadoras e presidente enfrentam o desafio de destrinchar os enredos da política. E o beabá de uma campanha vitoriosa tem muitos meandros. Um projeto sólido, dinheiro para financiar o corpo a corpo com os eleitores e carisma para cair nas graças do povo. Nos bastidores, a busca dos partidos por mulheres animadas a disputar uma eleição começou há mais de um ano. E, mesmo as siglas com militância feminina, relatam dificuldades de encontrar quem queira largar tudo e mergulhar em uma campanha. Os motivos são os mais variados. Desde a descrença com a política, passando por questões familiares e de ordem financeira.
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