É com imenso pesar que informamos o falecimento do "chapadinhense", sr. Manoel Soares Almeida da Silva - popularmente conhecido como sr. MANOEL BARBEIRO, aos 89 anos, ocorrido por volta das 9h30, da manhã desta terça-feira, dia 23 de Maio de 2017.
Natural do município cearense de Crateús, o mesmo chegou a nossa querida Chapadinha - cidade que o adotou, aos 15 anos, sendo um os primeiros barbeiro e sempre trabalhou no Abrigo Central, na Praça Cel. Luís Vieira (Praça da Matriz), no Centro da cidade.
Sr. Manoel Barbeiro vai deixar história e um legado pela convivência e profissão, em que era considerado o barbeiro mais antigo desde aquela época.
O corpo está sendo velado na Rua Sebastião Almeida, 911 - Centro (próximo a residência da prof. Totonha Galvão); e o sepultamento ocorre na manhã desta quarta-feira (24), no Cemitério Nsa. Sra. das Dores (Central - ao lado do Bradesco) - com horário a ser definido ainda pela família.
Aos Familiares e Amigos enlutados, nossas Condolências.
.................................. * * * ...................................
Abaixo, reproduzimos um post do Blog do Alexandre Pinheiro, que retrata um pouco da história desta figura ilustre de nosso município, em um vídeo-documentário produzido pelo jornalista chapadinhense Dewis Caldas:
Sobre Manoel Barbeiro, Sobre o Tempo e a Cidade
Um belo pedaço da nossa história foi registrado pelo jornalista e documentarista Dewis Caldas. Dewis produziu um filme sobre o senhor Manoel Barbeiro que há 57 anos mantém uma barbearia na praça Coronel Luís Vieira. “Seo Manoel Barbeiro - um curtametragem sobre o tempo e a cidade” é título do filme que vale a pena ser visto.
Hoje com 85 anos e conhecido com Manoel Barbeiro, o cearense de Crateús, Manoel Soares da Silva, aos 15 anos foi morar na cidade de Chapadinha, a 247 km de São Luis, capital do Maranhão. Há 57 anos trabalha em sua pequena barbearia no abrigo central da praça da igreja da matriz, no centro da cidade. É um dos personagens que viram a cidade se edificar e se desenvolver.
“Chapadinha não é uma cidade que nasceu ontem, pelo contrário, só se tornou cidade em 1938, mas antes disso foi vila, povoado, aldeia indígena. E muito desta história que se passou se perde a cada década. O que faço é valorizar esses ícones e apresentar estas personalidades para as novas gerações e para quem já tinha esquecido. Isso faz com que as gerações futuras tenham conhecimento e intimidade com personagens históricos que pertenceram as Chapadas das Mulatas”, diz Dewis Caldas, jornalista e documentarista.
Ao mesmo tempo em que parabeniza Dewis Caldas pela iniciativa e pela humanidade com que trata essas personagens que são verdadeiros "Santos de Casa", o Blog compartilha o vídeo com os leitores (acima).
Leave a Reply