A ofensiva de oposição a Flávio Dino tenta, de todas as formas disseminar a discórdia no grupo. Uma hora com o PDT, tentando afastar o partido, caso os pedetistas não fiquem com a vice-governadoria, e outra hora, tentando botar minhoca na cabeça de Roberto Rocha, pré-candidato ao Senado desde o início da jornada oposicionista. Decidiram agora espalhar aos quatro cantos, que o tucano João Castelo é candidato ao Senado e que jamais subiria no mesmo palanque de Flávio Dino. Castelo não será candidato pelos motivos que aponto a seguir.
Político experiente, Castelo, aos 77 anos, prioriza agora a reeleição da filha, a deputada estadual Gardênia Castelo. Subirá sim, no palanque de Flávio Dino. Foram adversários no passado. O cenário agora é outro. Essa história de que são tipo água e óleo, porque Flávio perdeu uma Castelo para a Prefeitura e ganhou outra, com Edivaldo Holanda Júnior, não tem sentido em política.
João Castelo foi derrotado duas vezes seguida por Jackson Lago para a Prefeitura de São Luís. Em 2006, esteve ao lado de Jackson, sendo candidato ao Senado. Levou a filha como candidata a deputada. Os dois perderam, porque muitos candidatos e deputado da coligação as afastaram de Castelo, sabendo que ele iria priorizar pedidos de votos para a filha.
Em 1986, Castelo foi derrotado por Epitácio Cafeteira para o governo. Os dois estiveram juntos em pelo menos duas jornadas posteriormente. Quem não entende de política, acha que uma disputa pode colocar políticos é como inimigos e não como adversários. O mesmo Cafeteira que passou décadas chamando Sarney de ladrão, é hoje aliado dele de “primeira hora”.
Digo sem medo de errar: Castelo vai disputar uma vaga de deputado federal, pedindo votos para Flávio Dino e o PSDB indicará o candidato a vice de Flávio. O PDT continuará no grupo, mesmo se não indicar o vice de Dino. (Blog Djalma Rodrigues)
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