Duas pergunta martelam a cabeça dos articulistas/analistas políticos. A primeira é qual a razão que desmotivou o apoio político do grupo Sarney à Luís Fernando? A segunda, qual o motivo da apoteótica forma do mesmo grupo apoiar Edinho Lobão?
Um deputado estadual governista declarou em "off", respondendo as duas perguntas com uma objetiva observação : "Luís Fernando não é filho de Ministro, não tem dinheiro do próprio bolso para gastar em uma eleição de governador. Dinheiro chama mandato".
Portanto, a tendência é que o apoio aumente no curso da campanha eleitoral. A estratégia governista é manter o eleitorado no clima de torcida. Edinho Lobão em galope ascendente nas pesquisas, imporia medo aos possíveis dissidentes/remanescentes do sarnolobismo.
Flávio Dino na dianteira tem saldo positivo na articulação estratégica. O foco no palanque eletrônico trás a tendência de aumentar o tempo de televisão em 3,5 minutos, com o PSDB indicando vice-governador e o PPS apontando o 1° suplente para o Senado.
Dino/Edinho tem perspectivas sombrias à serem trabalhadas. As nuvens negras de Dino vem dos números das pesquisas, que apontam 50% de eleitores indecisos. Os raios/trovões que ensurdecem e rasgam a candidatura de Edinho é a rejeição de 35%.
Dino tem 62% dos votos, contra 12% de Edinho. As estatísticas mostram o governo, arrancando tradicionalmente mais de 40% dos votos válidos, nas eleições majoritárias. Como Dino evitaria a tradição governista/evasão de votos com índice de 50% de indecisos?
Como Edinho Lobão poderia diminuir o índice de rejeição, que poderá bater as portas dos 40% no decorrer da campanha? Como mudar a postura que mescla arrogância com petulância? Como se tornar palatável, segundo as recomendações de Arnaldo Melo?
fonte http://cesarbello.blogspot.com.br/
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