Edinho Lobão tem tempo de sobra na televisão- cerca de 15 minutos. Bons marqueteiros conseguem milagres. Em 1990, Edson Lobão candidato ao governo tinha a cara de "maracujá guardado em gaveta", fama de jornalista "dedo-duro".
Meteram botox na "feice", Lobão ficou com cara de "bunda de criança". De "cagueta" para o alto clero, Lobão deve a maquiagem a Sarney. Conduta equilibrada, habilidoso nas articulações o qualificaram no quadro político nacional/estadual.
Lobão perdeu no primeiro turno, vencendo de virada no segundo. A vitória deu sobrevida ao sarneísmo. O adversário era Castelo, que derrotara Sarney em 1984, nas eleições para a prefeitura da Capital. Castelo novamente no governo(1990) esmagaria Sarney.
Edinho enfrenta o mesmo problema dos pai, Edson Lobão- tempo de campanha na rua. Em 1990, Edson substituí o farrista Zequinha Sarney meses antes da eleição. Edinho Lobão substituí a Luís Fernando. É diferente embalagem e conteúdo.
Edinho tem traços de galã. O conteúdo mal-afamado deverá ser trabalhado diariamente. Como? Para cada suposta denúncia, a explicação jurídica/política para o fato como factoide. Quem defende-se vira vítima. O povo adora as vítimas.
Edinho tem agenda nesta semana marcada para Região Tocantina e Sul do Maranhão. Uma visita a Presidente Dilma era a pancada na ferradura, calçando o "cavalo eleitoral". Será que o marketing dele consegue bater no cravo e ferradura.
Na apresentação do "quadripé de propostas"(Segurança, Educação, Saúde, Desenvolvimento), Edinho pecou ao não entrelaçar as intersecções- evasão escolar com criminalidade/estradas com desenvolvimento/upas com atendimento.
Edinho está em "busca do tempo perdido"? Quem parece perdido é o marketing do candidato, ao deixar noticiarem na Coluna Estado Maior-EMA sob o título "Conversando", que "ele(Edinho) quer conhecer de perto a realidade e as demandas dos municípios".
fonte http://cesarbello.blogspot.com.br/
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