Em coletiva de imprensa no início da noite desta quarta-feira (2), o corregedor da Polícia Militar do Piauí, coronel George Félix Carvalho, informou que após conclusão de inquérito policial militar foi solicitada a prisão de 15 líderes do movimento "Polícia Legal", deflagrado no último sábado.
Foto: Yala Sena
O comando da PM afirma ter várias provas de insubordinação, desobediência, desacato, injúria e difamação. Um dos líderes do movimento já foi preso na tarde de hoje.
"O movimento está ameaçando a ruptura da estrutura da Polícia e o pleno funcionamento da instituição", declarou o corregedor, afirmando ter relatórios com gravações e imagens que comprovam os crimes militares. Os PMs são proibidos do exercício de greve e de sindicalismo.
"No decorrer do inquérito foram encontrados elementos através dos relatórios dos comandantes de unidades que os policiais infringiam alguns crimes tipificados no Código Penal Militar. Foi solicitada a prisão dos presidentes de associações que encabeçam o movimento. São 15 pedidos de prisões", completou.
Postado às 16h10 (horário local)
O juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquérito de Teresina, decretou nesta quarta-feira (2) a prisão dos policiais militares que estão liderando o movimento “Polícia Legal”. A paralisação dos policiais teve início na noite do último sábado (28) onde os oficiais aderiram em 100% e se recusaram a sair dos batalhões. O movimento reivindica reajuste salarial.
O juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquérito de Teresina, decretou nesta quarta-feira (2) a prisão dos policiais militares que estão liderando o movimento “Polícia Legal”. A paralisação dos policiais teve início na noite do último sábado (28) onde os oficiais aderiram em 100% e se recusaram a sair dos batalhões. O movimento reivindica reajuste salarial.
O pedido de prisão foi solicitado pelo Ministério Público, através do promotor militar Assuero Stevenson.
O magistrado confirma o pedido do Ministério Público alegando crime militar, de ordem pública, e risco a segurança nacional. A ação acusa os líderes de injúria e difamação.
Oito associações de militares iniciam o movimento para pressionar o governo para uma negociação.
A diretora da Associação Beneficente da Polícia Militar e Bombeiros, Ativos, Inativos Pensionistas e Assemelhados, Marcioneide das Chagas Barbosa, informou que os líderes não irão se intimidar com a decisão judicial. Ela confirmou que mesmo com a prisão dos policiais, a manifestação em frente ao Tribunal de Justiça está mantida.
“Estamos sabendo que o governo pediu a prisão dos líderes, mas não estamos fazendo nada errado, quem está cometendo crime é o Estado”, disse Marcioneide Barbosa.
O movimento reivindica o envio e aprovação na Alepi da lei de promoção e a definição de um reajuste salarial para os próximos quatro anos, além de melhores condições de trabalho.
O Polícia Legal já foi deflagrado em 2011. A categoria reclama que de lá até agora não houve avanço na estrutura e os policiais trabalham ilegalmente nos quarteis.
O comando da Polícia Militar convocou uma coletiva de imprensa para 17h30, horário da manifestação dos PMs, para tratar das medidas a serem adotadas para que o policiamento não seja prejudicado.
Flash Yala Sena
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