Nove presos foram transferidos de unidades prisionais de São Luís para penitenciárias federais na manhã desta quinta-feira (13), segundo a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap). Com o grupo, sobe para 26 o total de presos transferidos desde o anúncio do pacote de medidas emergenciais, criado pelo governo estadual e pelo Ministério da Justiça, para conter a crise do sistema carcerário no estado. Os detentos foram encaminhados para o Aeroporto Marechal Cunha Machado, na capital maranhense, onde embarcaram em um avião da Força Nacional, às 10h (horário local). A secretaria informou que o destino não será divulgado por questões de segurança. De acordo com a lista divulgada pela Sejap, foram transferidos os seguintes presos: 1 - Claudionor Reis Cantanhêde (Central de Custódia de Presos de Justiça do Anil); 2 - Fábio Bezerra Sousa Cortês (Central de Custódia de Presos de Justiça do Anil); 3 - Daniel Oliveira Souza (Central de Custódia de Presos de Justiça do Anil); 4 - José Leandro Souza Barbosa (Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas); 5 - Ydenilson Pereira Santos (Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas); 6 - Francisco Wagno Sousa Mesquita (Central de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas); 7 - Aldemir Ferreira dos Santos Filho (Penitenciária de Pedrinhas); 8 - João Batista Silva Mendes (Penitenciária de Pedrinhas); 9 - Leandro Santos Souza (Casa de Albergado do Monte Castelo). É o terceiro grupo de presos transferidos do sistema prisional maranhense para penitenciáras federais. Na quarta-feira (12), oito presos embarcaram no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís. No dia 20 de janeiro, nove detentos foram encaminhados para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Presos foram transferidos na manhã desta quarta-feira (12) (Foto: Divulgação/Secom)Oito presos foram transferidos do Maranhão para presídios federais na manhã de quarta-feira (12). No dia 20 de janeiro, outros nove foram encaminhados para Campo Grande, MS (Foto: Divulgação/Secom) Entenda Uma onda de ataques a ônibus e delegacias provocou uma noite de terror no dia 3 de janeiro, em São Luís, quando quatro ônibus foram incendiados e uma delegacia, alvejada. A ordem para os atentados partiu de uma facção criminosa de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, após uma operação da Tropa de Choque da Polícia Militar realizada no presídio para diminuir as mortes nas unidades prisionais do estado, segundo a polícia. Em um dos atentados, a menina Ana Clara foi atingida e morreu três dias depois. A mãe dela, Juliane Carvalho, de 22 anos, e a irmã Lorrane Beatriz, de 1 ano e 5 meses, que tiveram 20% e 40% do corpo queimado, respectivamente, já tiveram alta médica. Na ocasião, também ficou ferido o entregador de frangos Márcio Ronny da Cruz, de 37 anos, que teve 72% do corpo queimado. Ele foi transferido para o Hospital de Queimaduras de Goiás (HQG), onde está internado e atualmente anda com a ajuda de aparelhos. Já operadora de caixa Abiancy Silva, de 35 anos, que teve 10% do corpo queimado no ataque, teve alta no dia 19 de janeiro. tópicos: Maranhão
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