Claudicância do grupo Sarney e jogo de interesses na Assembleia e entre lideranças aliadas à governadora Roseana potencializa as chances de Dino vencer a eleição, o que só poderá ser minimizado com uma eventual eleição indireta de Luis Fernando Silva

É óbvio que os aliados do chefão comunista Flávio Dino tentam manipular pesquisas de intenção de votos para inflar seus índices e tentar consolidar a imagem de imbatível nas próximas eleições. Mas não se pode negar que ele seja o favorito na disputa; e esteja, de fato, bem à frente dos seus principais adversários. Flávio Dino tem trunfos importantes nesta campanha – e se souber usá-los, tornará muito difícil a vida de quem pretenda vencê-lo em outubro. O primeiro deles é o longo período do grupo Sarney no poder, que parece ter chegado ao limite do cansaço popular – a chamada “fadiga de material”, como define o líder socialista Marcelo Tavares. Esta “fadiga”, pode ser compensada com a força da estrutura do grupo, que reúne o maior número de prefeitos, deputados e lideranças políticas no interior. http://www.gazetadailha.com.br/wp-content/uploads/2013/10/luis-fernando-governador.jpg Luis Fernando: no cargo, a coisa muda O problema é que o próprio grupo parece não ter certeza do que quer. A pouco mais de sete meses da eleição, os principais luminares do grupo Sarney ainda questionam quanto à candidatura do secretário Luis Fernando Silva (PMDB). Deputados, senadores e secretários põem todo tipo de dificuldade à hipótese de tê-lo como governador-tampão, concorrendo à reeleição no cargo – o que, sem dúvidas, fortaleceria sua candidatura. Diante desta claudicância do grupo da governadora é que o chefão comunista navega, mesmo com toda a inabilidade política para lidar com situações eleitorais. Flávio Dino tem todos os instrumentos para vencer as eleições de outubro, isto é fato. E, por enquanto, só tem a si próprio como adversário… qua, 19/02/14 por Marco D'Eça às 11:00h

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