Chegou a ser impressionante o descontrole e a covardia do governador Flávio Dino para tentar justificar o seu “presente de Natal” para os maranhenses, o aumento do ICMS, que acarretará no aumento da energia elétrica e do combustível no Maranhão.
Para justificar o injustificável e agredir a quem estava lhe criticando, Flávio Dino se limitou a dizer que estava atacando os bolsos dos maranhenses por culpa de gestões passadas que teriam se locupletado com o dinheiro público.
Entretanto, o argumento é tão frágil quanto suas promessas de campanha. Se Flávio Dino tivesse realmente encontrado um Estado quebrado, como agora – depois de dois anos – quer sugerir, essa atitude teria que ter sido tomada logo no seu primeiro ano de gestão.
No primeiro ano de gestão, o que Dino fez foi mostrar claramente com atos e gestos, que o Governo do Maranhão estava enxuto e chegou a falar isso publicamente, quando lamentou a situação dos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Flávio Dino chegou a realizar concurso e convocar mais excedentes do concurso da Polícia Militar feito no Governo Roseana. Ora, quem está em recessão, mesmo precisando, não agiria assim jamais.
Outra prova inconteste de que as finanças do Maranhão estão tranquilas foram os empréstimos realizados na gestão Flávio Dino e, dessa vez, nem vou abordar mais essa incoerência, afinal era árduo crítico dos empréstimos quando era Oposição. Se as finanças não tivessem equilibradas, o Maranhão não teria margem para realizar tantos empréstimos como realizou nos dois últimos anos.
Ou seja, não passa de falácia e falta de argumento plausível para justificar o injustificável. Além disso, inúmeras sugestões foram dadas para evitar que a população fosse atingida com esse maldoso “presente de Natal”.
O deputado estadual Edilázio Júnior lembrou as promessas feitas e não cumpridas por Dino, como andar apenas de avião de carreira e não morar no Palácio dos Leões, mas o governador comunista parece ter sucumbido ao poder. Atualmente desfila em jatos alugados e reside, fazendo inclusive festas, no Palácio dos Leões.
Porque não cortar as despesas com jatinhos e o custo com o Palácio dos Leões???
Os deputados Adriano Sarney e Eduardo Braide, assim como outros deputados, sugeriram o corte no número de secretarias, afinal existem estados que são muito bem conduzidos com apenas 15 secretarias, mas o Maranhão possui 29.
Porque não diminuir o número de secretarias do Governo Flávio Dino???
Os deputados estaduais Andrea Murad e Sousa Neto também lembraram a quantidade de verbas públicas que são destinadas para a publicidade do Governo Flávio Dino, inclusive com a contratação de empresas de fora do Maranhão.
Porque não diminuir tal receita, ao invés de atacar o bolso dos maranhenses???
O deputado estadual Max Barros lembrou que já apresentou um projeto na Assembleia que institui a Taxa Mineral. A ideia seria cobrar uma taxa, como contrapartida, para o ‘prejuízo’ que os grandes empreendimentos causam ao Maranhão. Essas taxas já existem no Pará, Amapá e Minas Gerias, ao Maranhão poderiam render cerca de R$ 400 milhões anuais.
Porque não pedir que a Assembleia votasse tal projeto ao invés de atacar o bolso dos maranhenses???
Isso sem lembrar que além dos mais de R$ 2 bilhões que foram herdados pelo Governo Flávio Dino através do empréstimo do BNDES feito no Governo Roseana, a gestão comunista não pode jamais reclamar da falta de recursos, afinal já foram contabilizados inúmeros novos empréstimos e até dinheiro da repatriação, que não estava previsto no orçamento, já veio para os cofres da gestão Flávio Dino.
Ou seja, dinheiro foi algo que não faltou ao Governo Flávio Dino, talvez tenha faltado competência para administrar e/ou fazer bom uso das verbas públicas, tanto que somente agora, depois de anos de sua desastrosa gestão, é que o governador entende que precisa sacrificar o bolso dos maranhenses, pois se tivesse de fato encontrado um Estado quebrado, ações como essa não precisariam esperar dois anos jamais.
Sendo assim, não passa de covardia a atitude do governador Flávio Dino em querer transferir a sua incompetência para uma gestão que já finalizou dois anos atrás, afinal contra fatos e atos, conforme demonstrado, não existem argumentos plausíveis, apenas chiliques desnecessários.
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