Celia Castedo Monasterio
Ela alertou piloto que avião da Chapecoense tinha combustível insuficiente.
Celia Monasterio procurou PF e MPF porque estaria sofrendo ameaças.
Atualizado em 06/12/2016 14h27
Do G1 MS com informações da TV Morena
O pedido de refúgio feito à Polícia Federal (PF) por Celia Castedo Monasterio, funcionária da Aasana (Administração Autônoma de Serviços Aeroportuários e Navegação Aérea da Bolívia), foi encaminhado ao Ministério da Justiça. Segundo a PF, Celia pediu refúgio em Corumbá (MS) porque estaria sofrendo ameaças após acidente com avião da delegação da Chapecoense.
A funcionária da Aasana disse às autoridades que alertou o representante da LaMia de que a quantidade de combustível da aeronave era insuficiente e que não seria possível chegar a outro aeroporto no caso de uma emergência.
O prazo para a resposta do pedido de refúgio pode durar até um ano. Enquanto isso, Celia pode permanecer no Brasil e precisa manter todos os contatos atualizados, como endereço de hospedagem e telefone, detalhes que a PF não divulgou. Se o pedido for recusado, ela precisa voltar à Bolívia.
Na delegacia da PF, ela recebeu um documento provisório, uma espécie de RG, que ela vai poder usar durante um ano no Brasil como uma imigrante legal.
Celia ficou quase 15 horas sendo atendida por procuradores no Ministério Público Federal (MPF), em Corumbá, na segunda-feira. O advogado dela saiu do órgão sem dar declarações. Por volta das 23h (de MS), os policiais federais foram buscar Celia no órgão.
Leave a Reply