PROCURADORIA GERAL DA JUSTIÇA MILITAR DIZ QUE NÃO HÁ CRIME NA FALA DO GENERAL MOURÃO: ‘NENHUM ILÍCITO PENAL PREVISTO NO CÓDIGO PENAL MILITAR’


Embora setores da esquerda estejam exigindo veementemente a prisão do general Hamilton Mourão, por dizer que o Exército deve agir se o Judiciário não cumprir sua função de afastar os corruptos do poder, a Procuradoria Geral da Justiça Militar informou que analisou a fala de Mourão e não encontrou “nenhum ilícito penal previsto no Código Penal Militar”.

Políticos Temem Possível Candidatura De General Mourão A Presidência Ou Aliança Com Bolsonaro Em 2018


Alguns políticos e até comandantes das FFAA temem uma possível candidatura ou  uma união entre Jair Messias Bolsonaro eo General Hamilto Mourão.
Michel Temer, Raul Jungmann e Eduardo Villas Bôas estão encalacrados.
Não sabem o que fazer com o general Antônio Hamilton Mourão, que disse, em alto e bom som, na ultima sexta-feira, que as Forças Armadas podem “impor” uma solução militar, caso o Judiciário não consiga resolver o problema da corrupção. “Por que não vamos derrubar esse troço todo”? pergunta em dado momento. Esse questionamento, segundo ele, é feito também pelos seus colegas do Alto Comando do Exército.
Não foi a primeira vez que o general, lotado na Secretaria de Economia e Finanças do Exército, deu declarações criticando a classe política. Em outubro de 2015, ele foi afastado do Comando Militar do Sul por falar para militares da reserva que o País precisava “despertar para uma luta patriótica”. Um mês antes atacou a então presidente Dilma Roussef.
A coluna apurou que o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, está receoso em tomar uma medida mais drástica contra o general para não transformá-lo em herói da tropa. Defensor ferrenho da Constituição, Villas Bôas ficou irritado com Mourão, mas optou pelo silêncio. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e Michel Temer também preferem que o caso seja esquecido imediatamente.
 Embora não haja inquietude nos quartéis, Villas Bôas tem consciência de que uma punição a Mourão poderia aumentar o clima de insatisfação com a diminuição dos recursos destinados às Forças Armadas.

Mourão vai para a reserva em março. Até lá, deve aumentar o tom do seu discurso contra a classe política. Não está descartada uma eventual candidatura do general à sucessão de Temer.

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