Caiu como uma bomba na cúpula petista o acordo de delação para que Guido Mantega, ex-ministro de Lula e Dilma entregasse documentos sobre contratos do BNDES com a JBS/J&F e Friboi. Líderes do partido estão à beira do colapso antecipando revelações. É que Mantega, além de presidir o BNDES, foi ministro do Planejamento de Lula, e depois ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma. Mantega também é apontado pela Odebrecht como operador da propina a partir de 2011. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A delação de Mantega tem o potencial de ser tão avassaladora quanto a de Antonio Palocci, a quem teria substituído a frente do esquema.
O petista ainda precisa explicar a operação das contas criadas no exterior e abastecidas pela empreiteira Odebrecht para Lula e Dilma.
Mantega já externou sua insatisfação por ser investigado e já se disse sentir humilhado. “A minha vida virou um inferno”, afirmou.
No centro da Lava Jato, Mantega presidiu o Conselho de Administração da Petrobras de 2010 a 2015 e também vai contribuir para o caso.
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