O doleiro Alberto Youssef, através de seu advogado Antonio Figueiredo Bastos, acaba de pedir delação premiada como forma de reduzir seu tempo na cadeia, onde permanece preso em Coritiba.
Até aqui tudo bem, tudo bacana. Mas a sua adesão à delação vai cair como uma bomba no Brasil inteiro por conta do envolvimento dele em desvio de mais de R$ 10 bilhões em negócios com a Petrobrás. Parte dos estilhaços cairão no Maranhão, capazes de sucumbir muita terra e um monte de gente boa aqui em nosso território.
Além da Petrobrás, o doleiro vive envolvido em outras prática ilegais atuando como lobista. Aqui no Maranhão ele conseguiu montar uma operação que resultou no pagamentos de precatórios pelo Governo do Estado.
E neste sentido enviou sua contadora, Maire Poza, para participar de uma reunião administrativa do governo para tratar de precatórios, com a presença de autoridades.
Se a Justiça aceitar a delação, no Maranhão o doleiro vai jogar merda no ventilador. Só assim ficaremos sabendo quem efetivamente negociou a propina e em nome de quem.
Só assim estaremos tomando conhecimento de que a propina proposta pelo doleiro é muito maior que os R$ 6 milhões citados pela contadora. Ninguém em são consciência acredita que o doleiro ganharia 10% do precatório da Constram acordado em R$ 120 milhões e o Estado que tem a boca maior ficaria apenas com 5%.
O pior é que quando o doleiro falar saberemos que as pessoas que estavam na reunião, ao menos duas delas, não sabiam o que realmente estava se passando nos porões das negociações.
A confusão será feia e deve envolver muito mais gente. Tem advogado que até já pensa em se mandar pra Bolívia por ter sido ele o principal responsável pelas negociações.
Tem marido de autoridade que começou a tomar Lexotan pensando como vai explicar sua relação empresarial nos bastidores com o doleiro, assim como existe um empresário que se olha nas manchetes dos jornais da grande imprensa mais uma vez.
Se Youssef abrir a boca, a casa caiu, o mundo acabou, a pose ruiu e o palácio desmorornou. É só aguardar.
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