O procurador da República Ivan Marx tem se notabilizado como fugaz simpatizante do Partido dos Trabalhadores, do meliante Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro Guido Mantega.
Foi ele, por exemplo, quem pediu a absolvição de Lula no processo sobre a tentativa de compra do silêncio de Nestor Cerveró, o ex-diretor da área internacional da Petrobras.
Também foi este mesmo procurador, que na delação da JBS, defendeu com ardor o entendimento de que o empresário Joesley Batista não havia apresentado a comprovação de que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff eram beneficiários ou sabiam de contas no exterior, nas quais a empresa teria depositado US$ 150 milhões em propinas para uso em campanhas eleitorais.
E foi novamente o mesmo Ivan Marx, que entabulou um sinistro acordo com o ex-ministro Guido Mantega, onde este teria a garantia de que sua prisão não seria decretada, e em contrapartida assumiria alguns erros, esclareceria alguns fatos e colaboraria com as investigações, sem no entanto assumir a prática de crimes.
O juiz Ricardo Leite, entretanto, pôs fim a ‘camaradagem’.
Sem que Mantega assuma os crimes cometidos, não há acordo.
Diante disso, sua prisão preventiva pode ser decretada a qualquer momento.
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