Conforme Publicou o Jornal Nacional: “balas do lote UZZ-18 foram usadas em assassinatos em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio e deixaram cinco mortos. Desta vez, segundo os inquéritos, em acertos de contas entre traficantes de facções rivais”. Como se sabe, a munição aplicada para executar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, fazia parte do lote UZZ-18.
Em 2015, dois homens foram mortos a tiros na favela da Alma, e no mesmo ano ocorreu outro duplo homicídio. Em 6 de setembro de 2017, outro homem foi encontrado morto com 17 marcas de tiros, no bairro Estância de Pendotiba.
Conforme o Jornal Extra lembra, “esse mesmo lote também já havia sido utilizado na maior chacina do Estado de São Paulo, em 2015, na qual 23 pessoas foram assassinadas”.
A matéria segue: “O lote foi vendido para a Polícia Federal de Brasília pela empresa CBC em dezembro de 2006”.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira que a munição foi roubada da Polícia Federal há muitos anos. Ele contou que um dos roubos aconteceu na sede dos Correios da Paraíba, e outro foi cometido por um escrivão na Superintendência da PF do Rio de Janeiro, que já responde inquérito pelo crime.
Jungmann lembra que fontes da Polícia Federal afirmam que o lote tinha quase dois milhões de cápsulas, que foram distribuídas para todas as unidades da Polícia Federal. Rio de Janeiro, São Paulo e o Distrito Federal receberam a maior quantidade: mais de 200 mil cápsulas cada um.
A matéria do Jornal Extra também diz que “perícia da Delegacia de Homicídios da capital, responsável pela investigação da morte de Marielle, aponta que a munição usada no assassinato da vereadora foi usada pela primeira vez no crime, ou seja, não tinha sido recarregada e é original. A investigação da chacina descobriu que, além do lote UZZ-18, os lotes BNT-84, BIZ-91, AAY-68 e BAY-18 também foram utilizados nos crimes cometidos em Osasco, Barueri, Itapevi e Carapicuíba”.
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