De Flávio Dino a um ‘Juiz-Censor’: Tentativas tolas de censura fazem parte dos tempos fascistas que estamos vivendo

“Aos que se preocupam com tempo, informo que consigo andar e mascar chiclete simultaneamente. Aprendi na escola, junto com a boa gramática”, disse Flávio Dino.

O governador Flávio Dino foi ‘censurado’ pelo juiz Paulo de Assis Ribeiro, da Comarca de Vargem Grande, por fazer uso das redes sociais para se comunicar com a população. A 'censura' foi feita em um despacho, onde o juiz ressalta que um réu não teve assistência por parte de um defensor público porque o governo é incapaz de prover a Comarca de Vargem.

“Talvez se o Governador do Estado passasse menos tempo em redes sociais justificando e apoiando a má gestão dos outros, os problemas da gestão estadual seria menor e já tivéssemos um defensor público para atender o jurisdicionado desta comarca”, disparou o juiz, mostrando-se incomodado com a presença constante do governo Flávio Dino nas redes sociais.

Em resposta imediata, exatamente pelas redes sociais, o governador Flávio Dino condenou a posicionamento de ‘censor’ do juiz e disparou: “Tentativas tolas de censura fazem parte dos tempos fascistas que estamos vivendo. Mas tudo isso passa. Viva a Constituição e a Democracia”.

“Aos que se preocupam com tempo, informo que consigo andar e mascar chiclete simultaneamente. Aprendi na escola, junto com a boa gramática”, disse, acrescentando que tem não só o direito, mas o dever, de se comunicar com a sociedade, prestando contas sobre ações administrativas e posições políticas.

O despacho do 'juiz-censor'
Não é a primeira vez que o juiz faz críticas direcionadas ao governo. Em maio de 2015, nos primeiros meses da gestão Flávio Dino, o magistrado fez críticas ao governo por não oferecer condições de trabalho à Comarca de Caxias. Em entrevista ao site do Tribunal de Justiça, ele disse: “...mas não é apenas o Judiciário que deixa a desejar. A omissão do Poder Executivo prejudica a prestação jurisdicional de Caxias. Embora a cidade possua unidades da Justiça Federal, Trabalhista, delegacia da Polícia Federal, diversos outros órgãos da administração federal, e vários centros de ensino superior, o Governo do Estado parece desconhecer nossa existência. Não possuímos unidade do Instituto de Criminalística, ou ao menos um perito médico legal para atendimento das inúmeras demandas da região. Também aguardamos a construção de um presídio, pois não possuímos unidade prisional para os apenados”.

Críticas que deveriam ter sido feitas, com certeza, ao governo de Roseana Sarney, pois seria impossível resolver todos os problemas deixados pela oligarquia em poucos meses de gestão.

Fica a dica: “Quem não se comunica se trumbica”, magistrado!

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