A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima apresentou recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) questionando o envio da denúncia contra o peemedebista por organização criminosa à 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro.
Geddel foi denunciado por organização criminosa em setembro junto ao presidente Michel Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), além do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, e do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures.
O ministro Edson Fachin, relator das investigações, determinou o desmembramento do inquérito, enviando ao Paraná as apurações referentes às partes sem foro privilegiado. Gamil Foppel, advogado de Geddel, alega não haver conexão com fatos em trâmite em Curitiba e pede que a decisão seja reconsiderada.
“Para além de inexistir qualquer hipótese de conexão ou continência que justificasse a competência da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba para processar e julgar o imaginado crime de organização criminosa, a decisão agravada revela-se absolutamente obscura e contraditória”, afirma o advogado no documento (leia a íntegra).
A defesa do ex-ministro pede ainda a suspensão da tramitação das investigações. Em último caso, pleiteia a remessa dos autos à Justiça Federal em Brasília.
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