Autoridades portuguesas investigam se pertencem a políticos brasileiros ao menos parte dos 40 milhões de euros (R$153 milhões) abandonados no Banco Espírito Santo (BES), que faliu. Os titulares dos investimentos não apareceram. A Comissão de Liquidação os procura desde agosto de 2016. O BES mantinha relações promíscuas com próceres da era Lula, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Presidente do BES por 20 anos, Ricardo Salgado contou ao Ministério Público português que pagava propina mensal de R$100 mil a Dirceu.
A “mesada” ao ex-braço direito de Lula era para ajudar a Portugal Telecom na compra da brasileira Oi, durante o governo do PT.
A suspeita é que o dinheiro “abandonado” tem origem suja. Está em outros bancos, em “contas jumbo”, cujos titulares não são identificados.
O Ministério Público de Portugal investiga as relações de executivos do país com políticos petistas, especialmente Lula, na Operação Marquês.
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