Propina Para O Presidente Da Assembleia Do Rio Era Transportada Até Em Carros Blindados, Diz Acusação

Propina para o presidente da Assembleia do Rio era transportada até em carros blindados, diz acusação
Preocupados com a violência no Rio de Janeiro, os operadores do esquema de corrupção que envolve o presidente da Assembleia do Estado, Jorge Picciani (PMDB), usavam carros blindados para transportar propina.
Em trecho do documento que chegou a pedir a prisão do parlamentar — que não foi concedida pela Justiça —, o MPF explica como era feito o transporte.
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De acordo com o MPF, Picciani recebeu R$ 58,5 milhões do esquema entre 2010 e 2015. A maior parte do dinheiro vinha do esquema que ficou conhecido como “caixinha” da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro)
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Picciani, no entanto, teria levado alguns milhões do esquema Odebrecht.
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As transações ficaram registradas no sistema digital que gerenciava as propinas da empreiteira, o chamado “Drousys”.
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OUTRO LADO
Em nota, Jorge Picciani disse que a operação Cadeia Velha é uma “covardia” e que, apesar de ter entre os pedidos de prisão a de seu filho Felipe, o foco é o próprio presidente da Assembleia do Rio.
Disse ainda que em toda a sua carreira jamais recebeu qualquer vantagem em troca de favores e que seu patrimônio é compatível com sua atividade empresarial.
Por fim, destacou que no curso das investigações sua inocência será provada.
“O tempo vai se encarregar de desmascarar essa covardia em curso. A tentativa de me envolver não pode ser maior que os fatos.”

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