Prefeito de Anajatuba cria decreto para não pagar empresas e agir sem licitações

Nem bem sentou direito na cadeira principal do município de Anajatuba, o prefeito em exercício Sidney Pereira decretou em sua cidade estado de emergência financeira e administrativa pelo prazo de 90 dias. Por esse decreto, ele pode pagar quem bem entender e até criar novo cadastro dos servidores municipais para tirar quem bem entender e colocar os dele, além de contratar empresas sem o devido processo licitatório.
Preocupada com a forma como o prefeito interino pretende administrar, uma vez que ele foi indiciado pela Polícia Federal por improbidade administrativa usando a influência do cargo de vice em Anajatuba, a Câmara Municipal sustou a vigência  do decreto para evitar prejuízos financeiros e administrativos ao município.
Exercendo a influência de vice, o atual prefeito interino usou o sogro e a sogra para auferir vantagens financeiras com a prefeitura. Segundo investigações da PF, João Everton Matos, sogro de Pereira, recebeu R$ 28 mil da empresa A4 a título de aluguel de veículo fantasma.
Em outra movimentação bancária, aparece o nome da representante da mesma empresa A4, Natascha Alves Lesch, com o depósito de R$ 24.186,18 para a MJ Ramos Comissionária, que vem a ser a empresa da sogra dele.
Sidney Pereira foi investigado e indiciado agora neste ano pela PF, embora tenha atuado como delator. O mais interessante em tudo isso é que, ao contrário da Operação Lava Jato, o vice não foi preso e ainda ganhou o direito de assumir o cargo de prefeito. Na Lava Jato  o delator é preso, tem a pena abrandada e ainda não pode ocupar cargos públicos e nem negociar com municípios, Estados e União.
Abaixo o indiciamento do vice:
DESPACHO

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