A estudante cearense Marcela Alves, de 24 anos, saiu da pequena Araçatuba, cidade de 11 mil habitantes no interior do Ceará.
Filha de agricultores ela realizou o sonho de estudar fora do país através do programa federal Ciência sem Fronteiras (CsF).
Mesmo sem falar inglês, Marcela – que acabou de concluir o curso de Ciência da Computação na Faculdade Farias Brito, em Fortaleza – criou o Brazilian Club, um grupo para reunir estudantes brasileiros da Universidade do Estado do Arizona , nos EUA.
Lá ela participou de um projeto de pesquisa na Agência Espacial Norte-Americana (NASA) onde teve acesso ao telescópio Hubble.
Marcela também foi a primeira brasileira a participar do Wolfram Science Summer School, curso de verão de um importante instituto de pesquisa.
A cearense participou de um grupo de estudos em Cosmologia e Astrofísica e estudou processamento de imagens.
Ao saber que estavam abertas as vagas para a escola de verão “Wolfram Science”, a estudante teve uma ideia: sugeriu à equipe do Wolfram Science que transformasse as teorias até então utilizadas em imagens.
A proposta foi amplamente aceita e Marcela se tornou a primeira brasileira na história aceita para o curso de verão do instituto.
O próximo passo na sua trajetória foi fundar, juntamente com uma amiga, o Grupo de Pesquisadores Universitários Brasileiros de Phoenix, o PUB-Phoenix..
Depois de voltar à terra natal, a jovem terminou sua graduação e iniciou um movimento para empedrar mulheres.
Juntamente com sua amiga Brenda Miranda, projetou uma plataforma para aproximar negócios desenvolvidos por mulheres em áreas remotas.
Em julho deste ano, a equipe conduzida por ela foi escolhida para a final mundial do “International Trade Center (ITC), Google, e CI&T Women Vendors’ Forum and Exhibition (WVFE) Tech Challenge 2015”, um desafio internacional para escolher projetos para ajudar a alcançar a meta de 1 milhão de WOBs (Women-Owned Businesses) no mercado global até 2020.
A equipe de Marcela conseguiu uma menção honrosa na competição, no início de setembro.
A conquista valeu para que ela e Brenda participem do Youth and Trade Programme do ITC, a agência conjunta da Organização Mundial do Comércio.
O ITC e a ONU (Organização das Nações Unidas) auxiliarão as jovens e desenvolver suas ideias e habilidades de negócio.
Com informações do DiárioDePernambuco
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