Para qualquer jornalista o ato de retratação por algo indevidamente publicado é bastante cômodo, porém, necessário quando no afã de noticiar algo acabamos agindo por impulso, de maneira que possamos atingir de maneira negativa o próximo.
Algum tempo atrás publiquei aqui uma denúncia contra a agente de saúde Mariza Arouche, aqui de Chapadinha, e seu filho, que hoje exerce a função de diretor do Centro de Saúde Benú Mendes, no bairro Areal.
O material que me foi repassado via whats app por um denunciante anônimo, mas que porém relatava ser usuário do sistema público de saúde do município, dava conta dum suposto esquema de atendimentos na unidade de saúde, que beneficiava terceiros, burlando a ordem de atendimentos previamente imposta pela Central de Marcação de Consultas do município.
Bem, o impulso me levou a cometer um erro o de não apurar devidamente a fonte das denúncias e o papel real das partes que ela citava.
Ao ter contato pessoal com a profissional de saúde em questão e seu filho, foi a mim esclarecido que os relatos tratavam-se apenas de ato de "perseguição" de alguém que estaria incomodado com o trabalho da profissional que exerce sua função há 17 anos no município.
Até tentei a pedido pessoal da agente resgatar o número da mensagem enviada, porém dada a gama de grupos do aplicativo que participa e incontáveis mensagens recebidas diariamente, me obrigam as vezes a limpar todas as conversas, acabei não tendo êxito, dificultando a identificação desse terceiro.
Mariza deixou claro que não tem interferência alguma sobre a lista de marcação de consultas e que a informação de benefício a pessoas próximas não passava de um mentiroso boato.
No seu dever de expor a verdade e assumir os erros, a página vem a público retratar-se com os mencionados nessa denúncia e com à população chapadinhense, comprometendo-se a buscar sempre a veracidade das denúncias que chegarem a nossa redação, para assim não cometermos qualquer injustiça ou dano ao próximo.
Antenor Ferreira, Jornalista responsável pela página
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