Assessores do presidente Michel Temer disseram ao blog que, com base no inquérito que investiga irregularidades na edição de decreto que renovou concessões de portos, não há “nada que justifique a quebra de sigilo bancário” do presidente.
Apesar dessa posição, Temer determinou que sua equipe de comunicação social divulgasse nota a respeito, informando que “solicitará ao Banco Central os extratos de suas contas bancárias referentes ao período mencionado hoje no despacho do iminente ministro Luís Roberto Barroso” e que “dará à imprensa total acesso a esses documentos”.
Segundo a nota, o presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes em suas contas bancárias.
Até a noite desta segunda-feira (5), o Palácio do Planalto não havia sido informado oficialmente da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal – tomou conhecimento por meio de reportagem publicada pela revista "Veja", que relata a quebra do sigilo bancário de Temer e de outras pessoas envolvidas no inquérito.
Assessores de Temer afirmaram ao blog que o decreto não beneficiou “nem direta nem indiretamente” a empresa Rodrimar.
Como o inquérito investiga essa suposta irregularidade, a equipe presidencial diz que, em na avaliação do Planalto, não haveria “base legal” para a quebra do sigilo presidencial.
Classificada por interlocutores do presidente de “medida drástica”, a quebra do sigilo foi recebida com “surpresa” e “irritação” pelo Palácio do Planalto.
Segundo assessores de Temer, se a Polícia Federal deseja investigar outros fatos relacionados a portos, anteriores ao mandato atual do presidente, o órgão deveria pedir a abertura de outro inquérito. E, aí, pedir a quebra do sigilo de Temer – caso encontrasse indícios que justificassem a medida.
fonte g1.globo.com
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