Suspeito usou espada para agredir vítima durante três horas, diz delegado.
Após o crime, homem ainda limpou o local com ajuda de um amigo e fugiu.
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Polícia Civil procura um homem de 36 anos suspeito de torturar e matar a namorada, uma promotora de vendas de 24 anos, em um rancho em Miguelópolis (SP). Segundo a Polícia Civil, uma espada usada pelo suspeito foi apreendida. O motivo do crime não foi esclarecido.
O delegado Paulo de Castro Cervantes afirmou que o casal se conheceu há sete meses emRibeirão Preto (SP), onde ambos moravam. Os dois passavam a semana no rancho do suspeito, quando, na madrugada de quarta-feira (8), começaram a se desentender.
Em depoimento, o caseiro da propriedade e a mulher dele disseram ter ouvido os gritos de Bruna Vendreras por volta de 3h, mas não deram importância. Cervantes afirmou que a jovem foi agredida até a morte pelo namorado, usando uma espada.
“Parece que o relacionamento deles não estava indo muito bem. Eu não sei se foi ciúmes, se ele desconfiou de traição. Mas, ele a torturou demais. Foi uma morte muito estúpida. Ele a agrediu por três horas pelo menos”, contou.
Ainda segundo o delegado, por volta de 6h o suspeito pediu ao caseiro para levar Bruna ao Pronto Socorro, alegando que a namorada passava mal e estava desacordada. Na unidade de saúde, a equipe médica constatou que a jovem já estava morta.
“Enquanto isso, um amigo dele chegou ao rancho. Os dois foram de carro para a cidade e depois fugiram. Antes, ele limpou o local. Tinha vômito, ele limpou. Tinha sangue, ele limpou. Só que, mesmo assim, a perícia constatou tudo isso”, afirmou.
O corpo da jovem apresentava hematomas e cortes, e foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ituverava (SP). O enterro ocorreu na manhã de quinta-feira (9) em Ribeirão Preto. Cervantes disse aguardar o laudo necroscópico, que apontará a causa da morte.
A mãe de Bruna, o caseiro do rancho e a mulher dele já prestaram depoimento. O delegado afirmou que o suspeito possui antecedentes criminais por tráfico de drogas e está sendo procurado pela polícia.
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