Principal cabo eleitoral de Eliziane Gama (PPS) na disputa pela Prefeitura de São Luís, a ex-senadora Marina Silva (Rede) pode ser mais uma das investigadas na Operação Lava Jato. Isso porque o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, citou o nome de Marina Silva em delação premiada, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
De acordo com o texto, o executivo disse aos procuradores que a fundadora da Rede Sustentabilidade usou “caixa 2” para pagar despesas da campanha à Presidência em 2010, quando ainda integrava o Partido Verde.
Em nota publicada em sua conta em redes sociais, Marina afirma que nunca usou “um real sequer em minhas campanhas que não tivesse sido regularmente declarado”. Isso apenas os procuradores do Ministério Público vão dizer se é verdade ou não. O fato é que ela foi acusada de usar dinheiro de corrupção em sua campanha.
Por enquanto, Eliziane Gama não se manifestou, ou explicou, como vai ficar a sua relação diante da Rede, porque agora ela tem em sua coligação mais um partido envolvido no maior esquema de corrupção do país. A deputada federal votou a favor do afastamento de Dilma (PT), utilizando esse mesmo argumento.
As incoerências da “irmãzinha” não param por aí.
Na semana passada, Marina esteve em São Luís para declarar apoio a Eliziane Gama em um evento na Rede, e disse, “A Rede estabeleceu critérios de como fazer alianças e um destes critérios é que a aliança seja programática e não pragmática, que são aquelas baseadas na ideia de tempo de televisão, disputa políticas ou de cargos”.
Ora, todo mundo sabe que Eliziane fechou acordo com o PSDB de João Castelo em troca de tempo de televisão e para isso cedeu à vaga de vice para os tucanos, que deve ter Pinto do Itamaraty (PSDB). Sem falar que Eliziane buscou o apoio de Sarney também, inclusive foi até uma reunião na TV Mirante.
Faltam verdades e sobram discursos evasivos da “piradinha” e de seus aliados.
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