De acordo com as investigações, Lula movimentou R$ 7 milhões sem justificativa entre 2005 e 2013. Segundo a Polícia Federal (PF), há indícios de que o dinheiro era propina do esquema de corrupção na Petrobras e foi distribuído para políticos do PT, sendo que R$ 2 milhões ficaram com Genu. Sérgio moro ira acompanhar todas investigações sobre essa nova operação.
Ao conceder os dias a mais, Moro reconheceu que o caso, que faz parte da Operação Lava Jato, é complexo e demandou o cumprimento de dezenas de mandados de busca e apreensão. “Razoável, então, não ter havido tempo hábil para a análise de todo o material apreendido, conforme noticia a autoridade policial, sendo salutar a concessão do prazo adicional previsto em lei para a finalização da investigação”, concordou o juiz.
O Ministério Público Federal identificou pagamentos supostamente irregulares do Bolsa Família no valor de R$ 2,5 bilhões entre 2013 e 2014. Ao cruzar informações de beneficiários com dados da Receita, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunais de Contas, o órgão verificou saques realizados por pessoas já falecidas e por pessoas sem direito de participar. Ao todo, os pagamentos abrangeram cerca de 1,4 milhão de pessoas, incluindo titulares do benefício e suas famílias. Na semana passada, a procuradora Renata Baptista, coordenadora da apuração, pediu ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, responsável pelo programa, informações sobre quais providências foram tomadas. Em nota, o ministério disse que não ignora a possibilidade de irregularidades ocorridas na gestão anterior. “A pasta está empenhada em aperfeiçoar o controle e os mecanismos de fiscalização dos beneficiários do Bolsa Família. O MDS esteve no Tribunal de Contas da União e entrou em contato com o Ministério Público Federal para tratar do assunto. Um comitê de controle será criado para depurar e garantir que o Bolsa Família seja destinado para quem mais precisa”, informou.
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BTG Pactual, Delcídio do Amaral, José Carlos Bumlai, Ministério Público Federal,PMDB,Petrobras,Supremo Tribunal Federal, Sérgio Moro, Teori Zavascki
Apesar das referências ao meu nome, tributo a bondade do Povo brasileiro ao êxito até o momento de um trabalho institucional robusto que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e todas as instâncias do Poder Judiciário. Importante que as autoridades eleitas e os partidos ouçam a voz das ruas e igualmente se comprometam com o combate à corrupção, reforçando nossas instituições e cortando, sem exceção, na própria carne, pois atualmente trata-se de iniciativa quase que exclusiva das instâncias de controle.
Não há futuro com a corrupção sistêmica que destrói nossa democracia, nosso bem estar econômico e nossa dignidade como País.
16/05/2016, Sérgio Fernando Moro
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