Milhares de servidores bancaram propinas ao grupo de Paulo Bernardo, afirmou a Receita Federal. Os funcionários que tomaram empréstimo deveriam ter pago no máximo R$ 0,30, mensalmente, por um serviço de gerenciamento e controle feito pela empresa Consist Software Limitada, mas acabaram arcando com R$ 1,25, valor quatro vezes maior ao que deveria ser descontado em folha.
A fraude acabou chegando, durante os 5 anos de roubo, a mais de R$ 100 milhões distribuídos para agentes públicos, políticos e parceiros do esquema de forma ilegítima. Paulo Bernardo é suspeito de receber ao menos R$ 7 milhões em propinas sobre contratos da Consist, vinculados ao Ministério do Planejamento.
O superintendente-adjunto da Receita, Fábio Ejchel, enfatizou. “O que a gente pode afirmar é que são dezenas de milhares de funcionários públicos que durante esses anos foram lesados.”
Roubar de quem está tão mal das pernas a ponto de entrar em dívida é realmente ter um coração de pedra. Como será que ele dorme à noite?
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