Os comunistas do Maranhão têm uma espécie de crença – quase uma religião – quando o assunto é o governador Flávio Dino (PCdoB): tudo o que ele diz é verdade insofismável, suas opiniões são as mais abalizadas, suas atitudes, as mais nobres.
Tudo o que ele faz é bom e justo.
Transformaram em mantra o que antes era apenas uma piada: Flávio Dino é professor de Deus.
Mas a religião – o “ópio do povo”, diria Marx (que contradição, não?) – acaba cegando os comunistas timbiras. Que já não enxergam mais qualquer defeito no seu líder.
Ele não erra.
E, por consequência, qualquer um que discorde disso é considerado um herege.
Só isso, esse apego à religião dinista no Maranhão, justifica opiniões como a do principal auxiliar do governador, Márcio Jerry (PCdoB), após a mais recente entrevista de Dino à Folha de S. Paulo (saiba mais).
Vejamos o que disse Jerry.
Por essa ótica, a entrevista do chefe do Executivo maranhense foi um sucesso. E a receptividade, na cena nacional, a melhor possível.
Pois bem.
Vejamos, então, um dos exemplos dessa “receptividade”, desse, por assim dizer, “reconhecimento.
Outros exemplos desse “reconhecimento” há. Basta dar uma olhada na página do Jornal da Manhã, da Jovem Pan (veja aqui), ou no site O Antagonista.
“Malandro”, “mentiroso”, “sem-vergonha”, “mais um da linhagem do Renan Calheiros”, “penico público”, são apenas alguns dos adjetivos utilizados por jornalistas de fora do Maranhão para se referir a Flávio Dino após a tal entrevista.
Mas os seguidores da religião dinista querem que se acredite que o “professor de Deus” é o suprassumo do pensamento nacional.
Que sua agenda é virtuosa.
E ai de quem discordar…
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