A Polícia Civil maranhense, por intermédio da Superintendência Estadual de Combate ao Narcotráfico (Senarc), prendeu três suspeitos de integrar uma quadrilha internacional de tráfico de drogas. As prisões aconteceram na quarta-feira (3), em operações realizadas em São Luís e em Estreito, cidade localizada a 750 quilômetros da capital.
Com as prisões de Antônio Pereira da Silva, natural do estado do Mato Grosso; Oswaldo Batista Júnior, oriundo do estado de São Paulo, ambos com 52 anos de idade; além de Marlon Henrique Siretelle, de 21 anos, natural de Mato Grosso, a polícia conseguiu apreender cargas de ‘crack’ avaliadas em R$ 2 milhões. A apreensão é a maior dessa espécie já realizada pela Polícia do Maranhão.
Todo o material apreendido e os envolvidos no crime foram apresentados na tarde desta quinta-feira (4) na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em São Luís. Estiveram presentes o Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela; o Delegado-Geral da Polícia Civil, Lawrence Melo; o Comandante-Geral da PM, Cel. José Frederico Pereira, além dos delegados envolvidos na prisão da quadrilha. “Essas operações revelam que não basta apenas combater os pequenos traficantes, e sim desabastecer os grandes fornecedores”, destacou o secretário de Segurança, Jefferson Portela.
Operação
A atuação da Polícia Civil se deu início logo pela manhã da quarta-feira (3), no município de Estreito a cerca de 750 km da capital, quando uma equipe da SENARC de Imperatriz coordenadas pelos delegados Valdenor Viegas e Danilo Véras, conseguiu interceptar dois veículos automotores, tipo pick up, cujos condutores eram Oswaldo e Marlon. Na ocasião a polícia descobriu que os dois suspeitos estavam transportando uma grande quantidade de drogas, cerca de 119 (cento e dezenove) peças de uma substância similar ao crack, entorno de um quilo cada peça, oriundas da Paraguai.
Após a prisão dos dois suspeitos no interior, a Polícia Civil deu continuação às diligencias para localizar os receptadores do entorpecente, conseguindo prender Antônio Pereira da Silva, no bairro Cohaserma, em São Luís. Segundo o delegado Carlos Alessandro, ele seria o líder do bando e o dono da droga apreendida em Estreito, além de ser o responsável pela distribuição do material ilícito na capital e na região da Baixada Maranhense.
O delegado ressaltou que no ato da prisão, Antônio identificou-se com o nome falso de Antenor Alves dos Santos, pois o suspeito é foragido da justiça do estado do Mato Grosso/MT, onde cumpria sentença condenatória pelo crime de tráfico internacional de drogas.
Antônio é o padrasto de Alexsandro Balbino Babuena, um dos envolvidos em uma denúncia feita pelo Ministério Público do Mato Grosso, em 2014, onde foram acusados e presos. Os dois e mais outros membros de suas respectivas famílias teriam se associado na prática do tráfico de drogas. A associação criminosa abastecia o tráfico de entorpecentes entre a cidade matogrossense de Cáceres e alguns estados, principalmente o Maranhão.
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