Senador que não consegue administrar uma rádio quer ser governador numa disputa contra Flávio Dino em 2018

Rocha só precisava de um mandato de senador para voltar à cena política, para se achar forte o suficiente e realizar seu sonho de poder. Antes, vivia no ostracismo, como vice-prefeito apagado de São Luís. Ressurgiu com a força de Flávio Dino que o fez senador. 
                         
                                     Roberto Rocha está caminhando para trair Flávio Dino

Os funcionários da Rádio Capital AM estão em greve por atraso de salários. Passaram o Carnaval na maior lisura e pindaíba de suas vidas. O responsável por essa situação sonha em ser governador do Maranhão: Roberto Rocha, o senador eleito graças ao empenho do governador Flávio Dino, que o colocou nos ombros na reta final de campanha, pois corria o risco de perder para Gastão Vieira.

Não importa a situação dos funcionários da Capital AM. O senador já está de olho em 2018, quando admite disputar a principal cadeira do Palácio dos Leões contra o governador Flávio Dino. Toda a classe política sabe que o governador comunista faz uma gestão revolucionária, que está mudando a realidade do Maranhão, e tem todas as condições de garantir uma reeleição tranquila. Só Roberto Rocha não concorda com a reeleição de Flávio Dino. Foi o que deixou claro em um dos trechos da entrevista ao Jornal O Imparcial.

“Nós temos um mandato de senador, um mandato longo, de oito anos. Quando terminar o mandato do Flávio e da Dilma, o meu estará no meio, correto? Então é normal, em qualquer canto, um senador, no meio do seu mandato, ser um potencial candidato. Isso aos olhos da classe política. (…) Sou da mesma idade do governador, de partido diferente, e nunca fui do executivo. Todo mundo sabe que o meu desejo é esse. Tenho me preparado pra bem servir meu estado também no executivo, um dia”, disse Rocha.

Alguma dúvida? Para mim, nenhuma. Flávio Dino acaba de conhecer seu primeiro adversário numa provável disputa em 2018. E tem mais: Rocha pode ser candidato com o apoio do grupo Sarney, que levou um grande tombo com a vitória de Dino. Isso pode ocorrer diante da falta de nomes de peso da oligarquia para uma disputa majoritária, pois seus principais expoentes, Edison Lobão e Roseana Sarney, estão envoltos nas investigações da Lava Jato. Um grande arranhão em suas imagens. Portanto, Roberto Rocha como candidato da oligarquia não seria surpresa, pois seu pai, o ex-governador Luiz Rocha, chegou ao Palácio dos Leões graças ao amigo e compadre José Sarney.

Rocha só precisava de um mandato de senador para voltar à cena política e se achar forte o suficiente para realizar seu sonho de poder. Antes, vivia no ostracismo, como vice-prefeito apagado de São Luís. Ressurgiu com a força de Flávio Dino que o fez senador. Isso, ele é incapaz de reconhecer.

Na situação atual, Rocha corre o risco de não ter nem os votos dos funcionários da Rádio Capital. Alguns dizem abertamente que já estão arrependidos de terem votado nele. Outros admitem que votaram no patrão por causa de Flávio Dino. Ou seja: quem conhece Rocha de perto, não tem muito estímulo em vê-lo governador. Seria um desastre para o Maranhão.

Lembremo-nos de Abraham Lincoln: “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.”

fonte-http://gilbertolimajornalista.blogspot.com.br/

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