O desembargador plantonista no Judiciário, no domingo, dia 7, José de Ribamar Castro, negou pedido de transferência do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, do Centro de Detenção de Pedrinhas para uma cela no quartel da Polícia Militar daquela cidade. Ele permanece em Pedrinhas desde que foi preso acusado de estuprar uma estudante de 18 anos, mesmo sem provas de ameças ou de violência durante o ato sexual.
Como a Lei Orgânica do Município de Santa Inês estabelece como prazo máximo para a permanência fora da cidade de oito dias apenas, Alves deve ser afastado amanhã do cargo de prefeito e a Câmara Municipal pode declarar a vacância do cargo e empossar o vice.
Os advogados do prefeito já tentaram recursos no Tribunal de Justiça do Maranhão e até no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília e não conseguiram soltá-lo. Alves foi preso desde o dia 29 de janeiro, estando na cadeia 11 dias até agora, 09.
Dois Pesos
Em Santa Inês, os rigores da lei, ao que parece, só valem para aqueles que são detestados pelas autoridades. No dia 17 de janeiro deste ano, uma adolescente foi estuprada na madrugada no bairro Canaã, em Santa Inês, após sair de uma festa.
O estuprador, Felipe Vinícius Ferreira, 19 anos, após a consumação do ato sexual percebeu que a moça sangrava na vagina e ele mesmo a levou para o Hospital Tomaz Martins, onde a vítima chegou desfalecida de tanta dor.
Horas depois o estuprador foi preso e permaneceu oito dias preso, sendo liberado no dia 25 do mesmo mês pela Justiça, atendendo aos apelos do advogado.
Abaixo a decisão do plantão Judiciário pela permanência de Ribamar Alves no CPD de Pedrinhas:
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